As análises aqui contidas não constituem, em hipótese alguma, qualquer tipo de sugestão de compra ou venda de ativos financeiros. Qualquer decisão de compra ou venda de ações, títulos e valores mobiliários deverá ser baseada em informações públicas existentes sobre os referidos títulos, sendo a decisão de investir de inteira responsabilidade do leitor, não cabendo ao autor das postagens qualquer responsabilidade por eventuais perdas de qualquer investidor.
segunda-feira, julho 30, 2007
ARTIGO PAULO GUEDES
O artigo do Paulo Guedes tem o título "Terceiro Episódio" e está na página sete do primeiro caderno. Infelizmente não consegui descobrir o artigo na edição online de O Globo. Se eu tiver tempo vou transcrevê-lo para o Blog. Não prometo para logo.
2 comentários:
Anônimo
disse...
Terceiro episódio Experimentamos outra seqüência de dias turbulentos nos mercados acionários globais.
“Cascatas de vendas inundam os pregões, derrubando os mercados, um após o outro, causando grandes perdas em pequenas janelas de tempo”, adverte o herege das finanças Benoit Mandelbrot, em “O mau comportamento dos mercados” (2004). “A economia global já é um mecanismo bastante complexo. Adicione então a psicologia das multidões agindo ao sopro de expectativas extremamente voláteis sobre o que possa ou não ocorrer”, alerta.
Quando o enredo de um filme captura a imaginação do público e garante audiência para futuras variações sobre o tema, surge uma série de episódios, como “Harry Potter V: a ordem da Fênix”. Pois bem, o mesmo ocorre nos mercados acionários quando um tema captura a psicologia das multidões de investidores.
Assistimos agora ao terceiro episódio de um tema recorrente: está em curso uma importante mudança no ambiente econômico mundial. As torneiras da liquidez global estão sendo fechadas pelos mais importantes bancos centrais. Após anos de juros baixos e liquidez frouxa, há um esforço sincronizado de esfriamento da economia global.
multidões agindo ao sopro de expectativas extremamente voláteis sobre o que possa ou não ocorrer”, alerta.
Quando o enredo de um filme captura a imaginação do público e garante audiência para futuras variações sobre o tema, surge uma série de episódios, como “Harry Potter V: a ordem da Fênix”. Pois bem, o mesmo ocorre nos mercados acionários quando um tema captura a psicologia das multidões de investidores.
Assistimos agora ao terceiro episódio de um tema recorrente: está em curso uma importante mudança no ambiente econômico mundial. As torneiras da liquidez global estão sendo fechadas pelos mais importantes bancos centrais. Após anos de juros baixos e liquidez frouxa, há um esforço sincronizado de esfriamento da economia global.
O primeiro episódio da série ocorreu em maio-junho do ano passado: “Desaquecimento global I: prossegue a alta dos juros do Federal Reserve, apesar dos efeitos devastadores sobre a construção residencial nos Estados Unidos”. As bolsas entraram em zona de turbulência.
Mas, quando o banco central americano acenou com a pausa iminente da alta dos juros, as bolsas dispararam. Romperam a faixa de flutuação em que estavam aprisionadas para exibir desempenho exuberante até o início de 2007.
Em janeiro e fevereiro deste ano, há o episódio seguinte: “Desaquecimento global II: o FED não baixará os juros tão cedo, apesar do aumento da inadimplência no pagamento das hipotecas de alto risco”. Os mercados entraram novamente em zona de turbulência, delineando-se nova faixa de flutuação de preços de enorme amplitude. Mas o recuo da inflação e a perspectiva de reaceleração econômica no segundo semestre nutriram as expectativas de uma iminente “aterrissagem suave”. Nova disparada das bolsas, com recordes históricos de alta em todo o planeta.
Até há pouco, os danos causados pelos juros elevados estavam restritos a compartimentos estanques — a construção residencial e as hipotecas de alto risco —, sem transbordar para os demais setores da economia.
Mas, no atual episódio, “Desaquecimento global III: a ameaça de contaminação”, ainda na versão americana, há registros de que o setor financeiro já foi atingido. O grande receio é de que se contamine a massa de consumidores, responsável por dois terços da demanda nos EUA.
E o FED estaria de mãos atadas. Quando olha para a contaminação dos mercados de crédito e para o estouro da bolha imobiliária, gostaria de baixar os juros.
Mas a reaceleração da economia, o preço do petróleo em alta, a queda do dólar e as pressões sobre o mercado de trabalho e a capacidade instalada exigem juros elevados. Esse é o grande enigma para o desfecho do terceiro episódio.
Olá Mestre!! Sou seu fã, leio todos os dias o seu blog. Simplesmente Fantástico! Tomei a liberdade de lhe enviar a matéria citada pelo Senhor. Ela foi retirada do site www.experimenteoglobo.com.br (Cadastro Gratuito). Neste site é disponibilizado todos os dias uma versão digital do jornal. Muito Bom mesmo!
Abraços!! Max - Belo Horizonte
Terceiro Episódio Paulo Guedes
Experimentamos outra seqüência de dias turbulentos nos mercados acionários globais.
“Cascatas de vendas inundam os pregões, derrubando os mercados, um após o outro, causando grandes perdas em pequenas janelas de tempo”, adverte o herege das finanças Benoit Mandelbrot, em “O mau comportamento dos mercados” (2004). “A economia global já é um mecanismo bastante complexo. Adicione então a psicologia das multidões agindo ao sopro de expectativas extremamente voláteis sobre o que possa ou não ocorrer”, alerta.
Quando o enredo de um filme captura a imaginação do público e garante audiência para futuras variações sobre o tema, surge uma série de episódios, como “Harry Potter V: a ordem da Fênix”. Pois bem, o mesmo ocorre nos mercados acionários quando um tema captura a psicologia das multidões de investidores.
Assistimos agora ao terceiro episódio de um tema recorrente: está em curso uma importante mudança no ambiente econômico mundial. As torneiras da liquidez global estão sendo fechadas pelos mais importantes bancos centrais. Após anos de juros baixos e liquidez frouxa, há um esforço sincronizado de esfriamento da economia global.
O primeiro episódio da série ocorreu em maio-junho do ano passado: “Desaquecimento global I: prossegue a alta dos juros do Federal Reserve, apesar dos efeitos devastadores sobre a construção residencial nos Estados Unidos”. As bolsas entraram em zona de turbulência.
Mas, quando o banco central americano acenou com a pausa iminente da alta dos juros, as bolsas dispararam. Romperam a faixa de flutuação em que estavam aprisionadas para exibir desempenho exuberante até o início de 2007.
Em janeiro e fevereiro deste ano, há o episódio seguinte: “Desaquecimento global II: o FED não baixará os juros tão cedo, apesar do aumento da inadimplência no pagamento das hipotecas de alto risco”. Os mercados entraram novamente em zona de turbulência, delineando-se nova faixa de flutuação de preços de enorme amplitude. Mas o recuo da inflação e a perspectiva de reaceleração econômica no segundo semestre nutriram as expectativas de uma iminente “aterrissagem suave”. Nova disparada das bolsas, com recordes históricos de alta em todo o planeta.
Até há pouco, os danos causados pelos juros elevados estavam restritos a compartimentos estanques — a construção residencial e as hipotecas de alto risco —, sem transbordar para os demais setores da economia.
Mas, no atual episódio, “Desaquecimento global III: a ameaça de contaminação”, ainda na versão americana, há registros de que o setor financeiro já foi atingido. O grande receio é de que se contamine a massa de consumidores, responsável por dois terços da demanda nos EUA.
E o FED estaria de mãos atadas. Quando olha para a contaminação dos mercados de crédito e para o estouro da bolha imobiliária, gostaria de baixar os juros.
Mas a reaceleração da economia, o preço do petróleo em alta, a queda do dólar e as pressões sobre o mercado de trabalho e a capacidade instalada exigem juros elevados. Esse é o grande enigma para o desfecho do terceiro episódio.
2 comentários:
Terceiro episódio
Experimentamos outra seqüência de dias turbulentos nos mercados acionários globais.
“Cascatas de vendas inundam os pregões, derrubando os mercados, um após o outro, causando grandes perdas em pequenas janelas de tempo”, adverte o herege das finanças Benoit Mandelbrot, em “O mau comportamento dos mercados” (2004). “A economia global já é um mecanismo bastante complexo. Adicione então a psicologia das multidões agindo ao sopro de expectativas extremamente voláteis sobre o que possa ou não ocorrer”, alerta.
Quando o enredo de um filme captura a imaginação do público e garante audiência para futuras variações sobre o tema, surge uma série de episódios, como “Harry Potter V: a ordem da Fênix”. Pois bem, o mesmo ocorre nos mercados acionários quando um tema captura a psicologia das multidões de investidores.
Assistimos agora ao terceiro episódio de um tema recorrente: está em curso uma importante mudança no ambiente econômico mundial. As torneiras da liquidez global estão sendo fechadas pelos mais importantes bancos centrais. Após anos de juros baixos e liquidez frouxa, há um esforço sincronizado de esfriamento da economia global.
multidões agindo ao sopro de expectativas extremamente voláteis sobre o que possa ou não ocorrer”, alerta.
Quando o enredo de um filme captura a imaginação do público e garante audiência para futuras variações sobre o tema, surge uma série de episódios, como “Harry Potter V: a ordem da Fênix”. Pois bem, o mesmo ocorre nos mercados acionários quando um tema captura a psicologia das multidões de investidores.
Assistimos agora ao terceiro episódio de um tema recorrente: está em curso uma importante mudança no ambiente econômico mundial. As torneiras da liquidez global estão sendo fechadas pelos mais importantes bancos centrais. Após anos de juros baixos e liquidez frouxa, há um esforço sincronizado de esfriamento da economia global.
O primeiro episódio da série ocorreu em maio-junho do ano passado: “Desaquecimento global I: prossegue a alta dos juros do Federal Reserve, apesar dos efeitos devastadores sobre a construção residencial nos Estados Unidos”. As bolsas entraram em zona de turbulência.
Mas, quando o banco central americano acenou com a pausa iminente da alta dos juros, as bolsas dispararam. Romperam a faixa de flutuação em que estavam aprisionadas para exibir desempenho exuberante até o início de 2007.
Em janeiro e fevereiro deste ano, há o episódio seguinte: “Desaquecimento global II: o FED não baixará os juros tão cedo, apesar do aumento da inadimplência no pagamento das hipotecas de alto risco”. Os mercados entraram novamente em zona de turbulência, delineando-se nova faixa de flutuação de preços de enorme amplitude. Mas o recuo da inflação e a perspectiva de reaceleração econômica no segundo semestre nutriram as expectativas de uma iminente “aterrissagem suave”. Nova disparada das bolsas, com recordes históricos de alta em todo o planeta.
Até há pouco, os danos causados pelos juros elevados estavam restritos a compartimentos estanques — a construção residencial e as hipotecas de alto risco —, sem transbordar para os demais setores da economia.
Mas, no atual episódio, “Desaquecimento global III: a ameaça de contaminação”, ainda na versão americana, há registros de que o setor financeiro já foi atingido. O grande receio é de que se contamine a massa de consumidores, responsável por dois terços da demanda nos EUA.
E o FED estaria de mãos atadas. Quando olha para a contaminação dos mercados de crédito e para o estouro da bolha imobiliária, gostaria de baixar os juros.
Mas a reaceleração da economia, o preço do petróleo em alta, a queda do dólar e as pressões sobre o mercado de trabalho e a capacidade instalada exigem juros elevados. Esse é o grande enigma para o desfecho do terceiro episódio.
Olá Mestre!! Sou seu fã, leio todos os dias o seu blog. Simplesmente Fantástico! Tomei a liberdade de lhe enviar a matéria citada pelo Senhor. Ela foi retirada do site www.experimenteoglobo.com.br (Cadastro Gratuito). Neste site é disponibilizado todos os dias uma versão digital do jornal. Muito Bom mesmo!
Abraços!! Max - Belo Horizonte
Terceiro Episódio
Paulo Guedes
Experimentamos outra seqüência de dias turbulentos nos mercados acionários globais.
“Cascatas de vendas inundam os pregões, derrubando os mercados, um após o outro, causando grandes perdas em pequenas janelas de tempo”, adverte o herege das finanças Benoit Mandelbrot, em “O mau comportamento dos mercados” (2004). “A economia global já é um mecanismo bastante complexo. Adicione então a psicologia das multidões agindo ao sopro de expectativas extremamente voláteis sobre o que possa ou não ocorrer”, alerta.
Quando o enredo de um filme captura a imaginação do público e garante audiência para futuras variações sobre o tema, surge uma série de episódios, como “Harry Potter V: a ordem da Fênix”. Pois bem, o mesmo ocorre nos mercados acionários quando um tema captura a psicologia das multidões de investidores.
Assistimos agora ao terceiro episódio de um tema recorrente: está em curso uma importante mudança no ambiente econômico mundial. As torneiras da liquidez global estão sendo fechadas pelos mais importantes bancos centrais. Após anos de juros baixos e liquidez frouxa, há um esforço sincronizado de esfriamento da economia global.
O primeiro episódio da série ocorreu em maio-junho do ano passado: “Desaquecimento global I: prossegue a alta dos juros do Federal Reserve, apesar dos efeitos devastadores sobre a construção residencial nos Estados Unidos”. As bolsas entraram em zona de turbulência.
Mas, quando o banco central americano acenou com a pausa iminente da alta dos juros, as bolsas dispararam. Romperam a faixa de flutuação em que estavam aprisionadas para exibir desempenho exuberante até o início de 2007.
Em janeiro e fevereiro deste ano, há o episódio seguinte: “Desaquecimento global II: o FED não baixará os juros tão cedo, apesar do aumento da inadimplência no pagamento das hipotecas de alto risco”. Os mercados entraram novamente em zona de turbulência, delineando-se nova faixa de flutuação de preços de enorme amplitude. Mas o recuo da inflação e a perspectiva de reaceleração econômica no segundo semestre nutriram as expectativas de uma iminente “aterrissagem suave”. Nova disparada das bolsas, com recordes históricos de alta em todo o planeta.
Até há pouco, os danos causados pelos juros elevados estavam restritos a compartimentos estanques — a construção residencial e as hipotecas de alto risco —, sem transbordar para os demais setores da economia.
Mas, no atual episódio, “Desaquecimento global III: a ameaça de contaminação”, ainda na versão americana, há registros de que o setor financeiro já foi atingido. O grande receio é de que se contamine a massa de consumidores, responsável por dois terços da demanda nos EUA.
E o FED estaria de mãos atadas. Quando olha para a contaminação dos mercados de crédito e para o estouro da bolha imobiliária, gostaria de baixar os juros.
Mas a reaceleração da economia, o preço do petróleo em alta, a queda do dólar e as pressões sobre o mercado de trabalho e a capacidade instalada exigem juros elevados. Esse é o grande enigma para o desfecho do terceiro episódio.
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