OBS: nos gráficos abaixo o primeiro é diário e o segundo é semanal. Vale para os dois mercados.
As análises aqui contidas não constituem, em hipótese alguma, qualquer tipo de sugestão de compra ou venda de ativos financeiros. Qualquer decisão de compra ou venda de ações, títulos e valores mobiliários deverá ser baseada em informações públicas existentes sobre os referidos títulos, sendo a decisão de investir de inteira responsabilidade do leitor, não cabendo ao autor das postagens qualquer responsabilidade por eventuais perdas de qualquer investidor.
sexta-feira, março 31, 2006
Comentário de 31-03-06
OBS: nos gráficos abaixo o primeiro é diário e o segundo é semanal. Vale para os dois mercados.
quinta-feira, março 30, 2006
BOVESPA ganha fôlego
Mercado sob a incerteza
Mantega pode estar derretendo
quarta-feira, março 29, 2006
Mercado respira
O que esperam os meninos
Mantega versus Meirelles do BC
Bolsa abre forte
Mercado ainda nervoso com Mantega
Coluna de Míriam Leitão em O Globo
O dia seguinte ou como será o amanhã
terça-feira, março 28, 2006
segunda-feira, março 27, 2006
Será que o Mantega vai amolecer com o calor?
A saída do médico não estremeceu tanto o mercado. O problema é que Mr. Hyde continua na presidência. Vamos ver se o Mantega é mole ou se vai endurecer com o BC. No gráfico podemos ver que o índice rompeu um triângulo que projeta uma queda até 33.000 pontos; antes terá que furar o suporte em 36.000. É melhor ir para a praia e esperar o que o Mantega vai dizer. O Dow Jones segue em ritmo de queda.
domingo, março 26, 2006
hora da verdade
quinta-feira, março 23, 2006
BOVESPA ainda gripada
Vejam no gráfico acima que ocorreram vários sinais de venda. O mercado vai testar os 36.000 pontos em breve. Se o médico sair da fazenda, talvez a crise acabe e Cabral possa cuidar da reeleição. O problema é que não há lugar nas cadeias. Aí como ficam os traidores do chefe?
O que parecia sólido se desmancha na bolsa
Em seu terceiro pronunciamento em público, o chefão do Fed, banco central dos Estados Unidos, abusou dos jargões acadêmicos e deixou especialistas sem entender muito bem o que ele estava querendo dizer. A maioria achou que era um sinal de novas altas de juros, além das já esperadas. O dólar subiu (lá), o prêmio dos títulos do Tesouro disparou e economistas passaram a vasculhar com lupa os dados sobre inflação. Nos países emergentes, Brasil à frente, os estrangeiros reviram seus portifólios e parte dos recursos acabou sendo repatriada para os EUA, diante da perspectiva de maiores ganhos com ativos de risco (praticamente) zero. Resultado: a Bovespa caiu forte e o dólar (aqui) teve alta, depois de flertar com o patamar de R$ 2,10.
Bernanke sempre foi um defensor da transparência na condução da política monetária, mas tem sido incapaz de transmitir qualquer clareza. Seu discurso sobre a “curva dos juros” só serviu para confundir os mercados, que se ressentem das decisões “telegrafadas” pelo ex-presidente do Fed Alan Greenspan. A fatura desta turbulência semântica vai ser paga, como sempre, pelos emergentes – por mais que os famosos “fundamentos” brasileiros estejam mais sólidos.
Do Informe Econômico do JB
quarta-feira, março 22, 2006
Bolsa ainda fraca
terça-feira, março 21, 2006
Deu dor de barriga nos mercados.
Bom o piloto sumiu há muito tempo. O co-piloto está enrolado por que namorou umas meninas alegres (e um simples caseiro viu tudo). O que vem por aí? Não quero ser pessimista, apenas analiso os gráficos e informo o que vejo. E é o seguinte: 1- Gráfico semanal vendido; 2- Gráfico diário vendido; 3- Dow Jones deu venda com sinal forte na terça. Suporte do IBOVESPA em 36.000 pontos. Projeções: 34.700 e 33.000 pontos. Os juros devem aumentar nos States. Por aqui o médico deve ser demitido. Quem assume no lugar dele? O negócio é vender e ficar olhando. Quando sinalizar compra eu aviso. Vejam o gráfico do IBOVESPA. Sucesso e cabeça fria. |
segunda-feira, março 20, 2006
Bolsa à deriva
A BOVESPA teve uma semana irregular. Começou a cair a partir de quarta feira, descolando dos mercados americanos, que subiram a semana toda. Os motivos foram a crise política que voltou a cena com Pallocci no meio do palco e o vencimento das opções para esta segunda feira.
O Dow Jones já está atingindo níveis de exaustão no curto prazo;
A BOVESPA deu sinais de venda no médio prazo (gráfico semanal);
O IBOVESPA tem espaço para subir mas se o Dow Jones cair, ele não se recupera para testar o topo em 39.450 pontos.
Pelos motivos acima creio que o momento é de ficar olhando para ver se o cenário melhora ou piora de vez.
Vejam diversos gráficos de diversos mercados.
sexta-feira, março 17, 2006
Farra dos emergentes mais perto do fim
Os países emergentes que se cuidem. Gestores de grandes fundos de investimentos ouvidos pela Merrill Lynch acreditam, cada vez mais, que os mercados de ações estão no preço certo. Em fevereiro, eram 60%. Em março, a parcela subiu para 65%. De acordo com a pesquisa, também saltou de 14% para 20% o total dos que acreditam que os ativos da periferia estão sobrevalorizados, enquanto recuou de 31% para 25% a fatia dos que consideram estes papéis abaixo do valor merecido.
A atratividade das nações mais ricas cresceu substancialmente. Apesar dos desequilíbrios nas contas públicas, os Estados Unidos são os queridinhos da vez, seguidos pelo Japão, que começa, enfim, a superar a estagnação econômica. Para os investidores, ainda segundo o levantamento, o mundo está em ritmo acelerado, dando passos maiores do que as pernas. Daí a expectativa de que os juros subam ainda mais nos países desenvolvidos nos próximos meses. Mau presságio para os emergentes - incluindo o Brasil.
quinta-feira, março 16, 2006
Mercado sobe com cautela
quarta-feira, março 15, 2006
O que esperar de um governo Alckmin?
Sexta-feira, quando se reuniu com o trio dirigente do tucanato (o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o presidente do partido, Tasso Jereissati, e o governador mineiro, Aécio Neves), Alckmin deixou claro que não abria mão da indicação e atropelou sumariamente Serra, que hesitava entre o desgaste de abandonar a prefeitura paulistana - depois de ter prometido, em cartório, não fazê-lo - e o risco de ver seu espaço político restringido pela ascensão de novos nomes do partido, ao permanecer como síndico do município.
Contra Serra, pesava ainda o fato de que seu nome estava na disputa desde a eleição anterior, mas as intenções de voto, depois de atingir o ápice, vinham declinando. Seu teto era conhecido. O de Alckmin, por sua vez, é uma incógnita.
O que esperar de Alckmin no front econômico? Há incertezas, até porque o candidato não tem raízes no ramo. Mas a carta de intenções parece clara. Seu principal interlocutor para o tema é Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações e ex-presidente do BNDES na gestão FH, demitido na época do escândalo da privatização da telefonia. Mendonção, como é mais conhecido, torce o nariz para a turma da PUC-RJ, de onde saíram de Pedro Malan a Arminio Fraga.
A prioridade de seu possível programa econômico está nas reformas de caráter micro: ampliação da alienação fiduciária, para dar mais garantias às empresas em caso de inadimplência (leia-se retomada rápida de bens, inclusive a casa própria), simplificação da legislação tributária e reforma trabalhista. Tudo emoldurado pelos discursos da contenção de gastos públicos e, paradoxalmente, do foco no crescimento.
Até outubro, muito água vai rolar por debaixo da ponte. De qualquer forma, uma coisa é líquida e certa: o presidente que conseguir solucionar a equação com as variáveis o ''cinto apertado'' e ''expansão econômica'' tem tudo para ser considerado o estadista do século.
Do Informe Econômico do JB
terça-feira, março 14, 2006
CURSO EM SÂO PAULO
Mercado quer subir
Nos gráficos deste quadro podemos observar dois aspectos distintos:
- No curto prazo, a BOVESPA se prepara para subir, pois o Estocástico está em uma faixa de sobrevendido;
- O Dow Jones também deverá subir um pouco pois tem espaço para isso; nada de excepcional;
- No gráfico semanal, que indica movimentos de médio prazo, o mercado deu sinais de venda; rompeu uma linha de suporte de longo prazo e deve fazer um pull back nas próximas semanas. Também deu um sinal forte de reversão.
O quê fazer? Se conhecer as ferramentas, poderá operar comprando no curto prazo com um stop de 3%. Se operar no médio prazo, só comprar se romper o topo de 39.250 pontos. Vejam os gráficos.
sábado, março 11, 2006
Mercado parou de tossir
Gráfico semanal do IBOVESPA
quinta-feira, março 09, 2006
Mercado desbundou
Gente! que coisa horrorosa. O mercado deu uma desabada que eu pensei que a Bolsa ia fechar as portas pra não abrir nunca mais por falta de investidores. O mercado vive do medo e da ambição dos traders. Hoje foi o dia do pânico mas melhorando dentro do mercado. Depois de cair 2,5% atingindo o valor de 36.482 pontos o mercado reagiu e fechou com -0,45% de queda em 37.253 pontos. Deve dar uma respirada até uns 37.500 p0ontos para depois dizer qual seu novo caminho; se volta a cair ou se reage e firma. Amanhã poderemos ter algum indício. A questão é que o mercado vive de informações que dão sinais para onde vai caminhar. É preciso aprender a ler estes sinais. Por isso estarei em SP dia 25 de março ensinado os segredos a uma nova turma de vencedores. Apareça por lá. Inscrições e informações em hsantos10@hotmail.com. Sucesso. Amanhã tem mais (ainda bem).
terça-feira, março 07, 2006
BOVESPA em pãnico
A coisa tá feia.
sábado, março 04, 2006
Menos gente e mais tecnologia
É o fim do viva-voz?
Será como um recomeço para a Bolsa de Nova York. Aos 213 anos. Nesta quarta-feira, 8 de março, o maior mercado de ações do mundo passa a operar em conjunto com o pregão eletrônico Archipelago, resultado de uma fusão de US$ 9 bilhões, que se arrastou por quase um ano até ser fechada no último dia de fevereiro. Em jogo, está a modernização da tradicional bolsa de Wall Street, que – por ter se limitado ao sistema de viva-voz em plena era da internet –vinha perdendo terreno e prestígio para rivais eletrônicas como a Nasdaq. O projeto de renovação transforma o pregão nova-iorquino em uma empresa de capital aberto, que passa a se chamar New York Stock Exchange Group e terá ações negociadas na própria bolsa. “A fusão marca o início de uma nova era para a New York Stock Exchance (NYSE)”, declarou o presidente da bolsa, John Thain. “Como uma empresa de capital aberto, estaremos melhor posicionados para crescer, criar valor e competir globalmente.” Thain não desconversa quando o assunto são aquisições. “Vamos usar a nova musculatura para sair às compras, dentro ou fora dos Estados Unidos.” O mercado já faz sua aposta sobre o primeiro alvo: Bolsa de Londres.
O efeito prático da fusão será sentido já na quarta-feira, quando as ações das 2.767 companhias listadas na NYSE começarão a ser negociadas eletronicamente. O ganho de agilidade será notável. Enquanto uma ordem (de compra ou venda) feita por meio de uma plataforma eletrônica como a do Archipelago demora menos de um segundo para ser executada, um operador de pregão precisa de pelo menos 12 segundos para concretizá-la – tempo suficiente para se ganhar ou perder milhões em um mercado globalizado, que opera contra o relógio. Além disso, a bolsa poderá funcionar durante as 24 horas do dia. E terá capacidade para oferecer outros serviços, como negociação de opções e derivativos. Na visão de Thain, a nova Bolsa de Nova York será uma espécie de loja de conveniência, onde investidores poderão comprar ações do mundo todo, futuros, fundos e bônus. Desse modo, desafiará até a Bolsa de Mercadorias de Chicago.
Publicado na Isto É Dinheiro de 04-03
Fim da linha para os operadores de pregão? Ex-presidente e diretor de tecnologia do Goldman Sachs, Thain criou um sistema híbrido para a bolsa. Investidores que quiserem suas ações negociadas por profissionais, calculando que eles conseguirão melhores preços, poderão empregá-los normalmente. E aqueles que valorizam a velocidade poderão teclar ordens para os supercomputadores do Archipelago. A comunidade dos operadores sustenta que seus negócios vão melhorar com o esperado aumento do volume de transações. Muitos observadores, porém, acreditam que o chamado pregão viva-voz vai se tornar obsoleto e desaparecer. Foi assim no Brasil. Na Bovespa, o sistema eletrônico existe desde 1990, mas só em dezembro último passou a ser a única opção. “A mudança não vai ser imediata, mas a migração vai acontecer”, aposta Rodrigo Donato, gestor sênior da Mellon Global Investment.
O que esta bolsa tem |
2.317 empresas americanas com ações listadas 450 companhias de outros 47 países 1,6 bilhão de papéis negociados diariamente 49% de participação de mercado US$ 40,8 milhões de lucro em 2005 |
quarta-feira, março 01, 2006
Ações reagem à falta de surpresas
Os investidores da Bolsa de Valores apresentaram uma reação diferente à divulgação de resultados recordes neste recém-encerrado mês de fevereiro. Em algumas empresas, o anúncio de lucros elevados não foi seguido de uma valorização de suas ações no pregão, diferentemente do que ocorria em anos anteriores. É o que aconteceu, por exemplo, com Bradesco, Itaú e América Latina Logística (ALL). No dia em que anunciou lucro de R$ 5,5 bilhões obtido em 2005 - 80% superior ao de 2004 - o Bradesco viu o preço dos papéis caírem 2%, contra alta de quase 4% no dia anterior. No caso do Itaú, o resultado de R$ 5,2 bilhões - 37% maior que o verificado no período anterior - foi recebido com queda da ordem de 1,7% na cotação das ações. Já a ALL, que elevou em 90% seus ganhos, para R$ 170 milhões, registrou baixa de 1,6% na cotação de seus papéis, após divulgar seu balanço. O movimento contribuiu para a forte oscilação dos negócios na Bolsa no mês passado, junto com a tendência de realização de lucros liderada pelos estrangeiros. Para Gustavo Barbeito, analista da Prosper Corretora, porém, o fenômeno indica uma maturidade crescente do mercado acionário brasileiro.
- Atualmente, existem muitos analistas e instituições acompanhando o mercado brasileiro. A quantidade de informações disponíveis sobre o desempenho das empresas e as perspectivas para seus mercados cresceu de forma brutal. Assim, dificilmente um resultado, por maior que seja, tem surpreendido. Nos dias que antecedem a divulgação de balanço por alguma empresa, os investidores mais informados têm adquirido esses papéis na expectativa de alguma surpresa; quando essa surpresa não se confirma e os ganhos vêm dentro do esperado, eles optam por se desfazer dos papéis.
Segundo Barbeito, esse é um comportamento típico de mercados mais desenvolvidos, como o americano.
- É mais um sinal de que osso mercado está se profissionalizando cada vez mais, assim como o elevado número de companhias abrindo capital e a maior participação de pessoas físicas e investidores estrangeiros nos negócios. Tal movimento tende a se tornar ainda mais comum nos próximos anos.