A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um dia de "ajuste" e fechou em leve queda nesta terça-feira (28) depois de atingir a pontuação máxima do ano na véspera.
O índice Ibovespa, referência para o mercado brasileiro, teve baixa de 0,14% no fechamento, para 54.471 pontos. O volume financeiro negociado voltou a se aproximar da média das últimas semanas, passando de R$ 5 bilhões.
O mau resultado das commodities no dia, refletido pela queda do preço do petróleo, teve influência nas "blue chips" Petrobras e Vale, as ações mais negociadas do Ibovespa. O petróleo fechou abaixo de US$ 70 em Londres e caiu mais de US$ 1 em Nova York, no patamar de US$ 67.
Entre os ativos de maior peso na carteira do Ibovespa, Petrobras PN caiu 2,15%, para R$ 31,75; Vale PNA recuou 0,09%, a R$ 32,40; Itaú Unibanco PN perdeu 0,14%, a R$ 33,90; BM&F Bovespa ON recuou 0,83%, cotada a R$ 11,84; e Bradesco PN teve desvalorização de 0,46%, a R$ 29,96.
Outros pregões
Em Wall Street, o dia foi de desânimo, embora tenha havido uma recuperação no fim do pregão. O índice Dow Jones, referência para o mercado de Nova York, teve baixa de 0,13%, enquanto o índice Nasdaq, que reúne ações de empresas de tecnologia, registrou valorização de 0,39% nesta terça-feira.
O índice FTSEurofirst 300, principal referência dos mercados acionários europeus, teve com desvalorização de 0,99%, a 902 pontos, nesta terça. Em Londres, o índice Financial Times teve baixa de 1,25%, para 4.528 pontos; em Frankfurt, o DAX teve queda de 1,46%, para 5.174 pontos; em Paris, a baixa do indicador CAC-40 foi de 1,23%, para 3.330 pontos.
As ações de bancos figuraram entre as mais atingidas da sessão. O Deutsche Bank recuou mais de 11%, após ter aumentado suas reservas para compensar as perdas com crédito no segundo trimestre, medida que ofuscou um aumento de quase 70% no lucro líquido da instituição.
Na Ásia, a terça-feira acabou de forma positiva para os principais mercados. Tóquio fechou estável, mas Seul avançou 0,13%. Hong Kong e Xangai ganharam 1,84% e 0,09%, respectivamente.
(Com informações da Reuters e do Valor Online)
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