Os países emergentes que se cuidem. Gestores de grandes fundos de investimentos ouvidos pela Merrill Lynch acreditam, cada vez mais, que os mercados de ações estão no preço certo. Em fevereiro, eram 60%. Em março, a parcela subiu para 65%. De acordo com a pesquisa, também saltou de 14% para 20% o total dos que acreditam que os ativos da periferia estão sobrevalorizados, enquanto recuou de 31% para 25% a fatia dos que consideram estes papéis abaixo do valor merecido.
A atratividade das nações mais ricas cresceu substancialmente. Apesar dos desequilíbrios nas contas públicas, os Estados Unidos são os queridinhos da vez, seguidos pelo Japão, que começa, enfim, a superar a estagnação econômica. Para os investidores, ainda segundo o levantamento, o mundo está em ritmo acelerado, dando passos maiores do que as pernas. Daí a expectativa de que os juros subam ainda mais nos países desenvolvidos nos próximos meses. Mau presságio para os emergentes - incluindo o Brasil.
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