Baixa de 5,24% foi a maior da bolsa nacional em 2009.
Ações da Petrobras e da Vale tiveram perdas acentuadas.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) iniciou a semana registrando a maior baixa de 2009, seguindo o recuo nos preços das commodities e o clima pessimista na maior parte dos mercados globais. Ao final do pregão desta segunda-feira (12), o índice Ibovespa, o principal do mercado nacional, apontou queda de 5,24%, aos 39.403 pontos.
Após operar com baixa entre 3% a 4% na maior parte do pregão, a bolsa intensificou sua queda na reta final das negociações. As grandes empresas ligadas ao setor de matérias-primas lideraram as perdas do dia, influenciadas principalmente pelo recuo do preço do petróleo, negociado abaixo de US$ 40 o barril no mercado de Nova York durante a sessão.
Como resultado, a ação ON da Petrobras teve forte recuo de 7,5%, a R$ 28,57, enquanto os papéis PNA da Vale caíram 6,5%, para R$ 26,38. As cotações das siderúrgicas também mostravam quedas acentuadas.
Panorama externo
Nos EUA, os indicadores da bolsa de Nova York também operam em baixa. Sem indicadores relevantes na agenda do dia, os investidores aguardam os resultados da Alcoa. A fabricante de alumínio dá início à temporada de balanços nos EUA.
Por volta das 17h50 de Brasília, o índice Dow Jones aponta recuo de 1,6%, aos 8.462 pontos. O indicador S&P 500 cai 2,3% e o termômetro tecnológico Nasdaq tem queda de 2,4%.
Na Europa, as ações caíram pela quarta sessão seguida, à medida que os papéis de energia acompanharam a queda dos preços do petróleo e ações de montadoras se mantinham sob pressão devido à diminuição da demanda por veículos.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 1,58%, para 853 pontos, após ter recuado 0,5% na sexta-feira. O indicador acumulou queda de 45% em 2008.
Na Ásia, o dia também foi de perdas. Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 de Sidney caiu 1,4%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 2,8%, quinta sessão seguida de queda, equiparando-se a uma sequência de quedas de outubro. Os mercados no Japão estiveram fechados devido a feriado.
Extraído do site G1
(Com informações da Reuters e Valor Online)
Análise dos gráficos após as 21h.
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