Quem optou pelo mais tradicional dos investimentos, o ouro, também não tem do que se queixar. O grama do metal subiu 5,70% no mês passado e deu retorno ao investidor superior ao obtido na renda fixa. Os fundos DI, corrigidos pelas taxas de juros, subiram 1,43%, enquanto o Certificado de Depósito Bancário (CDB) avançou 1,12%.
Os investidores mais conservadores não tiveram boas notícias no mês passado. A caderneta de poupança teve uma leve remuneração de 0,72% em janeiro, o que, descontada a inflação pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), levou a uma perda de 0,18%. Além disso, a poupança fechou o último dia 25 com captação líquida negativa acumulada de R$ 2,7 bilhões no mês.
Pior sorte tiveram os que continuaram guardando dólares. Se em outros anos eleitorais a moeda americana costumava disparar, desta vez a história tem sido diferente. Em janeiro, apesar de todas as compras efetuadas pelo Banco Central, a divisa recuou 4,15%. Ontem, o dólar comercial caiu 0,04%, vendido a R$ 2,215.
Embora reconheçam que o mercado de ações é perigoso, analistas recomendam a aposta em ações de quatro setores: mineração, petróleo, bancos e siderurgia. Em contrapartida, alertam para empresas de telefonia fixa e petroquímicas, que tendem a sofrer com os altos preços do petróleo no mercado internacional.
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