Com o intenso fluxo comercial e financeiro rumo ao Brasil, os analistas do Pactual prevêem um excesso de dólares no mercado nacional da ordem de US$ 24 bilhões, este ano. Quase a totalidade, acreditam, será absorvida pelo Tesouro Nacional, o que elevará as reservas externas para US$ 73 bilhões, contra os atuais US$ 57 bilhões. É um respeitável colchão de liquidez para os recentes parâmetros brasileiros, mas ainda muito próximo aos níveis pré-crise asiática.
Mas nem tudo são flores no front externo. Christian Stracke, da consultoria americana Credit Sights, destaca em relatório que o investimento estrangeiro direto no Brasil atingiu, no quarto trimestre do ano passado, o patamar mais baixo desde 1995. ''O recuo sugere que há uma grave desconexão entre o crescente otimismo dos que investem em ativos financeiros e aqueles investidores que permanecerão no país depois que a festa acabar'', adverte. Para este ano, o analista espera ingressos de US$ 14 bilhões para o setor produtivo, menos ainda do que os parcos bilhões de 2005.
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