quinta-feira, julho 23, 2009

Otimismo com EUA faz Bovespa subir e fechar no 2º maior nível de 2009

A bolsa paulista seguiu a orientação positiva dos mercados acionários de Wall Street e voltou à trajetória de valorização nesta quinta-feira (22).
Principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa, principal índice de ações brasileiro, subiu 2,22%, aos 54.249 pontos, no segundo maior patamar de fechamento em 2009.
O maior patamar havia sido alcançado no pregão de 1 de junho, quando a bolsa paulista encerrou aos 54.486 pontos.
Segundo dados preliminares, foram negociados R$ 5,59 bilhões.

Os investidores repercutiram a divulgação de dados econômicos e de balanços corporativos nos Estados Unidos, que vieram acima das expectativas.
Entre os ativos de maior peso na carteira do Ibovespa, Petrobras PN subiu 2,24%, para R$ 32,40; Vale PNA avançou 2,40%, a R$ 31,90; Itaú Unibanco PN ganhou 3,97%, a R$ 33,99; BM & FBovespa ON subiu 1,19%, cotada a R$ 11,90; e Bradesco PN teve valorização de 2,43%, a R$ 29,88.

Em Wall Street, balanços financeiros e dados econômicos melhores que o esperado chamaram os agentes às compras. O Dow Jones subiu 2,12%, para 9.069 pontos, fechando acima dos 9 mil pontos pela primeira vez desde janeiro.

O S & P 500 teve alta de 2,33%, para 976 pontos, maior patamar desde 4 de novembro. E o Nasdaq avançou 2,45%, a 1.973 pontos, marcando o 12º dia de valorização.
Resultados corporativos
Os resultados corporativos acima do esperado divulgados por Credit Suisse, Bunge e 3M animaram os investidores e sustentaram as bolsas de valores em território positivo. "Porém, nesses patamares de alta, os mercado acionários podem ter uma realização de lucro, que poderá ter efeitos sobre o dólar", disse Postigo.

Também repercutiram bem as vendas de moradias usadas nos Estados Unidos, que aumentaram em junho num ritmo anual mais forte que o esperado, em um sinal de que o setor imobiliário está se recuperando lentamente.

A Associação Nacional de Corretores dos EUA informou nesta quinta-feira que as vendas cresceram 3,6% em junho, para uma taxa anual de 4,89 milhões de unidades, ante leitura revisada para baixo de 4,72 milhões em maio.
Atuação do BC
O BC comprou neste mês US$ 405 milhões no mercado à vista em operações liquidadas até o dia 17 de julho, enquanto o fluxo cambial no período ficou negativo em US$ 330 milhões. "As compras do Banco Central além do fluxo cambial têm gerado esse movimento especulativo por parte dos bancos", destacou o gerente de negócios da Casa Paulista Assessoria Bancária.

Postigo lembrou que outra pressão sobre o câmbio no mercado local é o movimento dos bancos para manter o dólar baixo frente ao real, buscando lucrar com suas posições vendidas. Os bancos estavam, em 22 de julho, com posição líquida "vendida" em cerca de US$ 5 bilhões no mercado futuro da BM&FBovespa.

O volume financeiro na BM&FBovespa somava US$ 1,8 bilhão nesta quinta-feira.
As bolsas de valores norte-americanas subiram nesta quinta-feira (24), levando o indicador Dow Jones ao nível mais alto desde o fechamento de 5 de novembro, uma vez que fortes lucros corporativos e um aumento nas vendas de casas espalharam otimismo com a economia.

De acordo com dados preliminares, o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 2,12%, para 9.069 pontos.
O índice não superava a barreira dos 9 mil pontos desde o início de janeiro.
O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 2,45%, para 1.973 pontos. O índice Standard &Poor's 500 ganhou 2,33%, para 976 pontos.

(Com informações da Reuters e da AFP)

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