A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) viveu um pregão volátil nesta terça-feira (28), ainda influenciada pelo receio internacional relacionado ao efeito do surto de gripe suína na economia mundial. Depois de operar em baixa durante todo o dia e de subir no meio da tarde, o mercado fechou no "zero a zero".
O índice Ibovespa, referência para o mercado brasileiro, fechou estável, aos 45.821 pontos, o mesmo patamar registrado na segunda-feira (27). O volume financeiro negociado ficou em R$ 4,35 bilhões, com empresas ligadas ao setor de alimentos, como a Sadia, e à aviação, como a TAM, figurando entre as maiores baixas.
Confiança do consumidor e gripe
Depois de um início de pregão nervoso, em que o índice chegou a cair quase 2%, parte da virada de humor deve ser creditada ao índice de confiança do consumidor dos EUA, que deu um salto de 26,9, em março, para 39,2 em abril, pelos cálculos do Conference Board.
Pela manhã, o mercado era pautado pelo tom negativo de preocupações com o surto de gripe suína, que pode representar mais um entrave à recuperação econômica mundial caso vire uma pandemia.
Mais países registraram casos da doença, e a Organização Mundial de Saúde (OMS) elevou o nível de alerta para um passo próximo de declarar o surgimento da primeira pandemia de gripe em 40 anos. No México, o número de mortes de vítimas da doença pode ter chegado a 152.
Outros pregões
O mercado americano fechou sem direção definida no dia. O índice Dow Jones, referência para Nova York, teve queda de 0,10%, enquanto os indicadores Nasdaq (de componente tecnológico) e Standard & Poor's 500 (que reúne grandes empresas) tiveram baixas de 0,33% e 0,27%, respectivamente.
O índice FTSEurofirst 300, referência das principais ações europeias, recuou 1,53%, para 801 pontos. Entre os principais mercados, Londres perdeu 1,69%, Frankfurt caiu 1,85% e Paris teve baixa de 1,66%.
Na Ásia, o dia também foi de perdas.
(Com informações da Reuters e do Valor OnLine)
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