quinta-feira, abril 16, 2009

Colada ao mercado externo, Bovespa fecha acima dos 46 mil pontos

Em um dia de bom humor no mercado internacional, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o pregão desta quinta-feira (16) em alta. O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, subiu 1,66%, aos 46.024 pontos, melhor patamar desde 2 de outubro do ano passado.
O giro financeiro foi de R$ 5,030 bilhões.
Entre os ativos de maior peso no Ibovespa, Petrobras PN subiu 0,06%, para R$ 30,00; Vale PNA avançou 0,77%, a R$ 30,10; BM & FBovespa ON ganhou 5,81%, cotada a R$ 8,73; Bradesco PN teve valorização de 2,92%, a R$ 26,35; e Itaú Unibanco PN aumentou 2,88%, para R$ 28,49.
Em Wall Street, as compras ganharam força no período da tarde, garantindo mais um pregão de alta para o Dow Jones, que subiu 1,19%, para 8.125 pontos. O S & P 500 ganhou 1,55%, a 865 pontos, e o Nasdaq Composite aumentou 2,68%, a 1.670 pontos.
Na Europa, o principal índice fechou no melhor patamar em dois meses.
No mercado nacional, os investidores repercutem as vendas do varejo, que subiram pelo segundo mês consecutivo, desta vez à ordem de 1,5%. Por isso, entre as ações que compõem o Ibovespa, as que mais subiam eram justamente as ligadas ao setor de consumo, como varejo e bancos. O Pão de Açúcar liderava os ganhos, com alta de 4,7% pouco antes das 15h30.
No lado corporativo, o banco JP Morgan Chase teve lucro de US$ 2,14 bilhões no primeiro trimestre de 2009, superando as expectativas, o que influenciou o mercado internacional. O banco informou que, para proteger-se da inadimplência e do calote, fez provisões de US$ 10 bilhões, o dobro das reservas feitas no mesmo período do ano passado.

China
Na China, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 6,1% nos três primeiros meses deste ano, informou o Escritório Nacional de Estatísticas do país. É o mais baixo dado trimestral desde 1992, quando o país começou a registrar este indicador.
No primeiro trimestre de 2008, a economia chinesa registrou um crescimento anual de 10,6%, mas desde então tem sofrido uma forte desaceleração, devido à crise econômica internacional. No último trimestre do ano passado, o PIB registrou alta de 6,8%.
(Com informações da Reuters e da France Presse

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