A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) terminou em alta os negócios dessa quinta-feira (12), seguindo a tendência de elevação registrada no mercado americano. O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, teve ganhos de 0,89%, aos 39.151 pontos.
Após operar em queda durante a maior parte do pregão, a Bovespa inverteu sua tendência no meio da tarde, reagindo à "virada" dos índices em Wall Street. Os indicadores dos EUA subiram após os dados sobre vendas no varejo do país, que vieram melhores do que era esperado pelo mercado.
No fim do pregão, todos os índices tiveram forte valorização. O Dow Jones, referência para Nova York, subiu 3,46%. O mercado dos EUA também reagiu aos dados corporativos, como o que envolveu a GE. O rebaixamento da nota de crédito da empresa foi menor que o esperado, e os papéis da companhia subiram 13%.
Mercado interno
No Brasil, os agentes repercutiram a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) que cortou a taxa Selic em 1,5 ponto percentual, para 11,25% ao ano na noite de ontem. A redução veio em linha com o esperado e trouxe o custo do dinheiro para o mesmo patamar de março de 2008.
Além disso, vários indicadores referentes à indústria saíram nesta quinta-feira. O emprego na indústria recuou 1,3% em janeiro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o sinalizador industrial, divulgado nesta quinta-feira (12) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o setor deve ter alta de 5% em fevereiro, em relação a janeiro, no estado de São Paulo.
Pelo mundo
Na Europa, as bolsas de valores encerraram em alta pela terceira sessão consecutiva, motivadas por ações do setor de varejo que subiram após resultados positivos da Morrison e da Delhaize. O setor farmacêutico também apresentou ganhos em meio a notícias sobre novas aquisições.
O índice FTSEurofirst 300, referência das principais ações europeias, avançou 0,61%, para 696 pontos. O indicador acumula perdas de 16% neste ano, depois de ter despencado 45% em 2008.
Já na Ásia, a bolsa de valores de Tóquio caiu mais de 2%, e outros mercados asiáticos se mantiveram na defensiva, conforme a confiança na alta desta semana se provou passageira em meio à instabilidade da economia e do sistema financeiro globais.
(Com informações da Reuters e Valor OnLine)
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