Bovespa opera em queda nesta quarta-feira
A desvalorização da moeda em nível global acabou suplantando uma saída de recursos por dúvidas sobre a sustentabilidade da recente euforia de investimentos em emergentes. "Isso é um movimento local. (Os investidores) estão realizando (lucros) na bolsa e comprando dólares para se protegerem de eventuais incertezas", avaliou Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, quando o dólar ainda apontava alta sobre o real.
Ele considerou que esses investidores podem estar realizando lucros, receosos sobre a duração do rali de ativos considerados de risco.
Segundo o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues, o mercado ainda está muito cauteloso, e o bom humor verificado nas últimas semanas não tinha consistência. "Ainda há alguma preocupação de que a taxa de desemprego (nos EUA) possa ser mais alta."
Mercado internacional
No mercado financeiro internacional, antes do anúncio do presidente norte-americano, as bolsas de valores da Europa terminaram em queda pela quarta sessão consecutiva, conduzidas por ações do setor bancário e de companhias ligadas a commodities, como as mineradoras Rio Tinto e Anglo American e a siderúrgica ArcelorMittal.
O índice FTSEurofirst 300, referência das principais praças da região, recuou 1,89%, para 846 pontos, segundo dados preliminares. Foi o menor patamar de fechamento desde 15 de maio, mas o indicador ainda acumula alta de 1,7% até agora neste ano.
As bolsas asiáticas fecharam sem direção comum nesta quarta-feira, em clima de cautela. O índice Nikkei, de Tóquio, fechou em território positivo, com alta de 0,9%, a 9.840 pontos, motivado pela caça de barganhas, mas as bolsas de Sydney, Taiwan e Hong Kong caíram.
Nos Estados Unidos, o volume de requisições de empréstimos imobiliários nos Estados Unidos caiu 15,8% na semana terminada no dia 12 deste mês no comparativo com a anterior.
Fonte:www.g1.com
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