As análises aqui contidas não constituem, em hipótese alguma, qualquer tipo de sugestão de compra ou venda de ativos financeiros. Qualquer decisão de compra ou venda de ações, títulos e valores mobiliários deverá ser baseada em informações públicas existentes sobre os referidos títulos, sendo a decisão de investir de inteira responsabilidade do leitor, não cabendo ao autor das postagens qualquer responsabilidade por eventuais perdas de qualquer investidor.
segunda-feira, junho 08, 2009
Mercados financeiros exageram no otimismo, afirma economista
O economista José Roberto Mendonça de Barros, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, afirmou nesta segunda-feira (8), durante o Fórum Globo News – Ações contra a Crise, em São Paulo, que os “mercados financeiros estão exagerando no otimismo” e poderão sofrer uma nova fase de embolso de lucros nos próximos meses.
Embora tenha afirmado que “a fase da queda livre se encerrou”, o economista diz que o atual otimismo não tem razão de ser. Segundo ele, a recuperação dos Estados Unidos ainda é muito frágil e a situação da economia europeia é precária. Barros afirmou que a economia pode sofrer nova retração antes de uma recuperação mais sólida. O mercado chama essa tendência de recuperação em "W".
“A possibilidade que essa melhora seja temporária, que ainda tenha um pedaço de queda antes da verdadeira recuperação, é uma hipótese bastante possível”, ressaltou o economista. “É grande o suficiente para ser levada em consideração. (...) Nós, Brasil, sofreríamos inequivocamente.”
Crescimento econômico
O economista afirmou que o país deve ter crescimento zero neste ano, voltando a ter um desempenho positivo em 2010, quando a economia deve registrar avanço de 3%. Barros classificou o desempenho de 2009 como uma “freada extraordinária”, uma vez que o país registrou expansão de mais de 3% em 2008.
Ele disse que a principal resposta contra a crise, no primeiro trimestre, foi a redução da taxa básica de juros da economia, a Selic. Ele previu que a taxa, atualmente em 10,25% ao ano, chegue a 9% em dezembro. Na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), ele prevê que a taxa caia 0,75 ponto percentual.
Fonte G1
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Vamos aguardar o impacto ou não na BOVESPA do anúncio da queda do PIB prevista para amanhã.
Postar um comentário