Depois de um pregão de forte oscilação, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) terminou esta quarta-feira (10) com leve valorização. O índice Ibovespa, referência para a bolsa paulista, marcou ganho de 0,48%, aos 53.410 pontos.
As "blue chips" Petrobras e Vale mostraram bom desempenho no fim do pregão, com alta de mais de 1%. O volume financeiro negociado foi maior do que nos últimos dois pregões, voltando a se aproximar de R$ 5 bilhões.
Os preços do petróleo subiram no dia em Londres e Nova York, consolidando a operação acima de US$ 70, estimulados por uma queda nas reservas de óleo cru e gasolina nos Estados Unidos.
Na Bolsa de Mercadorias e Futuros de Nova York (Nymex), o barril para entrega em julho terminou a US$ 71,33, em alta de US$ 1,32. Em Londres, o produto com o mesmo vencimento terminou a US$ 70,80, ganho de US$ 1,18.
Mercado brasileiro
No Brasil, as atenções ficam voltadas para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que, após o encerramento dos negócios, apresenta a taxa Selic. Os analistas apostam em um corte de 0,75 ponto percentual, que levaria a taxa básica de juros do país para 9,5% ao ano.
Entretanto, o mercado trabalhou apenas na expectativa da nova taxa de juros, uma vez que a divulgação só ocorreria à noite, depois do fechamento das bolsas.
Outros pregões
O mercado brasileiro seguiu de perto o vaivém de Wall Street, e chegou a operar no negativo quando Nova York apontava queda de mais de 1%. No fim do pregão, o índice Dow Jones teve queda de 0,27%, enquanto o indicador Nasdaq perdeu 0,38%.
Na Europa, o índice FTSEurofirst 300, referência das principais praças da região, subiu 1,1%, para 879 pontos. Todos os principais mercados - Londres, Paris e Frankfurt - fecharam o dia com ganhos.
As bolsas de valores da Ásia terminaram em alta, conforme notícias sobre uma produção industrial mais forte que o previsto da China levantaram otimismo sobre a economia global, impulsionando os preços dos metais e do petróleo para perto das máximas. Os mercados de Sydney e Tóquio subiram mais de 2%.
(Com informações da Reuters, da France Presse e do Valor OnLine)
Nenhum comentário:
Postar um comentário