A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve influência do cenário bastante negativo no exterior nesta segunda-feira (22) e o Ibovespa caiu abaixo de 50 mil pontos, voltando aos níveis de meados de maio.
Principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa fechou em queda de 3,66%, aos 49.494 pontos. No dia, foram negociados R$ 4,625 bilhão, abaixo da média das últimas semanas. A bolsa paulista perdia o patamar dos 50 mil pontos desde 15 de maio, quando fechou a 49.007 pontos.
O declínio das commodities foi um componente de baixa para o mercado brasileiro. A baixa nos metais prejudicou os papéis da Vale, e a ação preferencial da empresa cedeu 4,83%, a R$ 29,93.
Entre outros ativos de peso na carteira, Petrobras PN caiu 3,41%, para R$ 30,86; Itaú Unibanco PN perdeu 0,71%, para R$ 30,38; BM&F Bovespa ON diminuiu 9,08%, cotada a R$ 10,91; e Bradesco PN teve desvalorização de 3,26%, a R$ 28,40.
Do lado positivo, as ações da Telemar Norte Leste subiram 2,22%, a R$ 50,60, e as da Oi tiveram ganho de 1,63%, a R$ 30,49, após anúncio sobre pagamento de dividendos.
'Gatilho' para vendas
O gatilho para as vendas veio do ambiente externo, onde os investidores venderam ações e commodities. Eles correram para o dólar e títulos da dívida americana depois que o Banco Mundial revisou para baixo sua projeção para a economia mundial, de contração de 1,7% para 2,9%.
Para o resto da semana, a principal expectativa é pelos comentários do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), na quarta-feira (24). Analistas não contam com uma mudança no juro básico, atualmente na faixa entre zero e 0,25%, mas aguardam uma análise do banco central norte-americano sobre os recentes sinais de melhora da economia.
(Com informações da Reuters e do Valor OnLine)
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