As análises aqui contidas não constituem, em hipótese alguma, qualquer tipo de sugestão de compra ou venda de ativos financeiros. Qualquer decisão de compra ou venda de ações, títulos e valores mobiliários deverá ser baseada em informações públicas existentes sobre os referidos títulos, sendo a decisão de investir de inteira responsabilidade do leitor, não cabendo ao autor das postagens qualquer responsabilidade por eventuais perdas de qualquer investidor.
sábado, fevereiro 28, 2009
IBOVESPA E DOW JONES
PETRO E VALE
Bovespa fecha fevereiro com queda de 2,84%
Apesar de ter fechado estável esta sexta-feira (27), com alta de 0,01%, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o mês de fevereiro com desvalorização de 2,84%. Na semana, o índice perdeu 1,37%.
Ao contrário dos pares externos, o Ibovespa ainda tem variação positiva de 1,68% no ano.
Para efeito de comparação, Dow Jones e S & P perderam mais de 4% na semana e 11% no mês. Já no ano, o Dow deve 19,5%, enquanto o S & P recua 18,6%.
Para o assessor de investimentos da Corretora Souza Barros, Luiz Roberto Monteiro, chama atenção para o comportamento das ações da Petrobras, que vinham garantindo a valorização do dia e perderam valor no ajuste final de preços.
O papel PN da estatal fechou com baixa de 0,45%, valendo R$ 26,40, depois de ir a R$ 27,34 na máxima. Já o ativo ON ganhou 0,61%, para R$ 32,70.
Assim, coube aos papéis da Vale limitar as perdas do dia. A ação PNA da mineradora subiu 1,01%, a R$ 26,83, e o ativo ON aumentou 1,21%, a R$ 30,87.
Europa e Ásia
Na Europa, os índices caíram de forma acentuada, com os bancos liderando as perdas. Ainda na região, o Banco Mundial, o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento e o Bando de Investimento Europeu anunciaram um pacote de US$ 31,2 bilhões para fortalecer os bancos do Leste Europeu, que também sofrem com a crise.
Na Ásia, a semana chegou ao fim com ganho de 1,48% em Tóquio e alta de 0,78% em Seul. Já na China, Xangai perdeu 1,81% e Hong Kong desvalorizou 0,65%.
Véspera
Na quinta-feira, o pregão acabou de forma negativa na Bovespa, que não escapou da virada de humor em Wall Street. Depois de subir mais de 2,5%, o Ibovespa encerrou com leve baixa de 0,13%, aos 38.180 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 3,38 bilhões.
Ao contrário dos pares externos, o Ibovespa ainda tem variação positiva de 1,68% no ano.
Para efeito de comparação, Dow Jones e S & P perderam mais de 4% na semana e 11% no mês. Já no ano, o Dow deve 19,5%, enquanto o S & P recua 18,6%.
Para o assessor de investimentos da Corretora Souza Barros, Luiz Roberto Monteiro, chama atenção para o comportamento das ações da Petrobras, que vinham garantindo a valorização do dia e perderam valor no ajuste final de preços.
O papel PN da estatal fechou com baixa de 0,45%, valendo R$ 26,40, depois de ir a R$ 27,34 na máxima. Já o ativo ON ganhou 0,61%, para R$ 32,70.
Assim, coube aos papéis da Vale limitar as perdas do dia. A ação PNA da mineradora subiu 1,01%, a R$ 26,83, e o ativo ON aumentou 1,21%, a R$ 30,87.
Europa e Ásia
Na Europa, os índices caíram de forma acentuada, com os bancos liderando as perdas. Ainda na região, o Banco Mundial, o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento e o Bando de Investimento Europeu anunciaram um pacote de US$ 31,2 bilhões para fortalecer os bancos do Leste Europeu, que também sofrem com a crise.
Na Ásia, a semana chegou ao fim com ganho de 1,48% em Tóquio e alta de 0,78% em Seul. Já na China, Xangai perdeu 1,81% e Hong Kong desvalorizou 0,65%.
Véspera
Na quinta-feira, o pregão acabou de forma negativa na Bovespa, que não escapou da virada de humor em Wall Street. Depois de subir mais de 2,5%, o Ibovespa encerrou com leve baixa de 0,13%, aos 38.180 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 3,38 bilhões.
quinta-feira, fevereiro 26, 2009
BOLSAS NERVOSAS
Bovespa 'vira' no fim do pregão e fecha dia em leve queda
Depois de registrar valorização na maior parte do pregão, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) seguiu o mau humor do mercado norte-americano e fechou em leve baixa. O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, terminou o dia com perdas de 0,13%, aos 38.180 pontos.
Entre as ações locais, novamente a Embraer, que anunciou 4,2 mil demissões na semana passada, figurou entre as maiores perdas, com recuo superior a 3%. As "blue chips" Vale e Petrobras também tiveram dia positivo, com ganhos na faixa de 1% e 2%, respectivamente.
O volume negociado foi abaixo da média das últimas semanas, marcando R$ 3,38 bilhões.
Mercado externo
No setor financeiro, os agentes aguardam notícias da reunião anual de acionistas do JP Morgan. O UBS trocou seu comando - sai Marcel Rohner e entra o Oswald Gruebel, ex-Credit Suisse. O papel do Royal Bank of Scotland (RBS) sobe forte em Londres depois de apontar prejuízo anual de US$ 34 bilhões, menor do que o previsto.
Com isso, o índice FTS Eurofirst 300 - que reúne os principais mercados europeus - fechou em alta de 2,28%, a 732 pontos, depois de bater o nível mais baixo em seis anos na quarta-feira (25). O indicador acumula queda de mais de 12% este ano, após despencar 45% em 2008
O mercado de Nova York, que apontava resultado positivo no início do dia, virou no meio da tarde. Com isso, perto do horário do fechamento no Brasil, o indicador Dow Jones - referência para Wall Street - tinha queda de mais de 1%, enquanto o tecnológico Nasdaq perdia mais de 2%.
(Com informações da Reuters e do Valor OnLine)
Entre as ações locais, novamente a Embraer, que anunciou 4,2 mil demissões na semana passada, figurou entre as maiores perdas, com recuo superior a 3%. As "blue chips" Vale e Petrobras também tiveram dia positivo, com ganhos na faixa de 1% e 2%, respectivamente.
O volume negociado foi abaixo da média das últimas semanas, marcando R$ 3,38 bilhões.
Mercado externo
No setor financeiro, os agentes aguardam notícias da reunião anual de acionistas do JP Morgan. O UBS trocou seu comando - sai Marcel Rohner e entra o Oswald Gruebel, ex-Credit Suisse. O papel do Royal Bank of Scotland (RBS) sobe forte em Londres depois de apontar prejuízo anual de US$ 34 bilhões, menor do que o previsto.
Com isso, o índice FTS Eurofirst 300 - que reúne os principais mercados europeus - fechou em alta de 2,28%, a 732 pontos, depois de bater o nível mais baixo em seis anos na quarta-feira (25). O indicador acumula queda de mais de 12% este ano, após despencar 45% em 2008
O mercado de Nova York, que apontava resultado positivo no início do dia, virou no meio da tarde. Com isso, perto do horário do fechamento no Brasil, o indicador Dow Jones - referência para Wall Street - tinha queda de mais de 1%, enquanto o tecnológico Nasdaq perdia mais de 2%.
(Com informações da Reuters e do Valor OnLine)
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
BOLSAS AMERICANAS NO TOBOGÃ
Bovespa fecha em baixa na retomada após feriado
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve mais um dia negativo nesta
quarta-feira (25), na retomada dos negócios após o feriado de carnaval. No dia mais curto de negócios, a bolsa só abriu às 13h, já em queda. O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, fechou o dia em queda de 1,25%, a 38.231 pontos.
Os investidores voltam aos negócios e têm que ajustar preços com o cenário externo, que apresentou forte oscilação nos dois dias de recesso doméstico. O mercado brasileiro seguiu a tendência de baixa verificada nos Estados Unidos. Lá fora, as bolsas têm queda, com os investidores à espera de mais detalhes sobre os planos do governo para melhorar a situação dos bancos.
Na sexta-feira, último dia de negócios por aqui, os mercados brasileiros tiveram um dia bastante negativo. Mais uma vez a incerteza que ronda o setor financeiro alimentou o quadro de aversão ao risco, marcado por venda de ações e commodities e busca por proteção em dólar, ouro, e títulos do tesouro americano.
No encerramento da semana, a Bovespa fechou com baixa de 2,56%, marcando 38.714 pontos, retomando, assim, o patamar de preço do começo do mês. O giro financeiro ficou em R$ 3,99 bilhões.
Na semana passada, o indicador acumulou perda de 7,10%, pior desempenho semanal desde a terceira semana de novembro. No mês, a baixa está em 1,49%, mas, no ano, o Ibovespa ainda garante alta de 3,1%.
quarta-feira (25), na retomada dos negócios após o feriado de carnaval. No dia mais curto de negócios, a bolsa só abriu às 13h, já em queda. O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, fechou o dia em queda de 1,25%, a 38.231 pontos.
Os investidores voltam aos negócios e têm que ajustar preços com o cenário externo, que apresentou forte oscilação nos dois dias de recesso doméstico. O mercado brasileiro seguiu a tendência de baixa verificada nos Estados Unidos. Lá fora, as bolsas têm queda, com os investidores à espera de mais detalhes sobre os planos do governo para melhorar a situação dos bancos.
Na sexta-feira, último dia de negócios por aqui, os mercados brasileiros tiveram um dia bastante negativo. Mais uma vez a incerteza que ronda o setor financeiro alimentou o quadro de aversão ao risco, marcado por venda de ações e commodities e busca por proteção em dólar, ouro, e títulos do tesouro americano.
No encerramento da semana, a Bovespa fechou com baixa de 2,56%, marcando 38.714 pontos, retomando, assim, o patamar de preço do começo do mês. O giro financeiro ficou em R$ 3,99 bilhões.
Na semana passada, o indicador acumulou perda de 7,10%, pior desempenho semanal desde a terceira semana de novembro. No mês, a baixa está em 1,49%, mas, no ano, o Ibovespa ainda garante alta de 3,1%.
NÃO SOU GRAFISTA
Um leitor enviou um comentário sobre meu post "Blog do Buffett" aqui no BOLSAHOJE. Segue abaixo:
"Mas o Sr. não era grafista?
Alfredo".
Respondo: caro Alfredo eu não sou Grafista, que é a pessoa que desenha um gráfico. Sou Analista Técnico, pois uso a Análise Técnica para tentar entender os rumos do mercado.
A AT se utiliza de dados do mercado para formar opinião sobre a tendência de um ativo ou de um índice.
Sou também Analista Fundametalista, pois comecei minha carreira no mercado de capitais, após meu curso de Pós em Finanças pela FGV/RJ como Analista Fundamentalista. Após o curso ingressei no Citibank como Analista de Investimento Senior. Posteriormente fui chefe da área de Research e depois Administrador do Fundo Citibank e mais tarde Diretor de Investimentos. Em meu tabalho como diretor de Investimento em várias instituições sempre utilizei as duas escolas, por conhecê-las bem, e sempre obtive bons resultados nas gestão dos ativos sob minha responsabiidade.
Iniciei cursos sobre AT por ser uma ferramanta rápida de aprender e de grande utilidade. Depoimentos sobre meus cursos comprovam isto (ver em www.bolsahojetestemunhos.blogspot.com).
Recentemente iniciei a leitura dos livros em português sobre Warren Buffett e pude verificar que nenhum deles fornece os pulos do gato sobre como investir do ponto de vista fundamentalista. Por isso, resolvi criar um curso sobre as técnicas de Buffett que são simples e bastante úteis para os investidores em Bolsa de Valores. Conheço o assunto e me sinto à vontade para ministrar um curso sobre o tema. Será um curso prático e de fácil aprendizado.
Criei o "Blog do Buffett" para ir acostumado os leitores com a pessoa deste fabuloso investidor. Pretendo colocar artigos e reportagens sobre o homem e o mito.
O pulo do gato será mostrado no curso. Aguardem para breve.
"Mas o Sr. não era grafista?
Alfredo".
Respondo: caro Alfredo eu não sou Grafista, que é a pessoa que desenha um gráfico. Sou Analista Técnico, pois uso a Análise Técnica para tentar entender os rumos do mercado.
A AT se utiliza de dados do mercado para formar opinião sobre a tendência de um ativo ou de um índice.
Sou também Analista Fundametalista, pois comecei minha carreira no mercado de capitais, após meu curso de Pós em Finanças pela FGV/RJ como Analista Fundamentalista. Após o curso ingressei no Citibank como Analista de Investimento Senior. Posteriormente fui chefe da área de Research e depois Administrador do Fundo Citibank e mais tarde Diretor de Investimentos. Em meu tabalho como diretor de Investimento em várias instituições sempre utilizei as duas escolas, por conhecê-las bem, e sempre obtive bons resultados nas gestão dos ativos sob minha responsabiidade.
Iniciei cursos sobre AT por ser uma ferramanta rápida de aprender e de grande utilidade. Depoimentos sobre meus cursos comprovam isto (ver em www.bolsahojetestemunhos.blogspot.com).
Recentemente iniciei a leitura dos livros em português sobre Warren Buffett e pude verificar que nenhum deles fornece os pulos do gato sobre como investir do ponto de vista fundamentalista. Por isso, resolvi criar um curso sobre as técnicas de Buffett que são simples e bastante úteis para os investidores em Bolsa de Valores. Conheço o assunto e me sinto à vontade para ministrar um curso sobre o tema. Será um curso prático e de fácil aprendizado.
Criei o "Blog do Buffett" para ir acostumado os leitores com a pessoa deste fabuloso investidor. Pretendo colocar artigos e reportagens sobre o homem e o mito.
O pulo do gato será mostrado no curso. Aguardem para breve.
Bernanke afirma que recessão pode terminar em 2009
Clique no título e leia o que disse o presidente do Banco Central americano - FED- sobre o fim da recessão.
terça-feira, fevereiro 24, 2009
BERNANKE É O CARA
Depois de só falar em desgraça, Ben Bernanke, presidente do FED, disse hoje que as coisas podem melhorar. O mercado acreditou que os plabos do Obama vão dar erto. Investidores americanos foram às compras enquanto os brazucas pulavam carnaval.
DOW JONES sinalizou alta e Petro também (alta de 7,41%). BOVESPA ficou estável ontem e hoje.
Um dia após queda, NY sobe 3%
Os principais indicadores da Bolsa de Nova York tiveram uma forte alta nesta terça-feira (23), se recuperando das perdas registradas na véspera, quando os índices caíram para o menor patamar em 12 anos.
Ao final das negociações, o índice industrial Dow Jones subiu 3,32%, para 7.350 pontos. O indicador ampliado Standard & Poor´s 500 teve alta de 4,01% e o tecnológico Nasdaq ganhou 3,90%.
Rumos do pregão
Os investidores se animaram com o discurso do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, que afirmou ver uma "perspectiva razoável" para o fim da recessão em 2009, mas destacou que a recuperação completa pode levar três anos.
Em sua audiência semestral no Congresso, Bernanke foi comedido em suas previsões e ressaltou que a economia americana passa por uma "severa contração", que se prolonga durante o primeiro trimestre de 2009.
Além disso, os baixo preço das ações causado pelas quedas dos últimos dias despertaram o interesse dos investidores, que foram às compras no pregão em busca de pechinchas.
Setores
As ações dos bancos subiram nesta terça-feira, um dia após rumores de que os Estados Unidos estavam se preparando para tomar uma parte em ações ordinárias no Citigroup derrubarem os mercados.
Os papéis do Citi saltaram 21,5% no dia, para US$ 2,60. Os do Bank of America avançaram 21%, para US$ 4,73.
"Os comentários de Bernanke animaram os espíritos", disse Hugh Johnson, chefe de investimentos do Johnson Illington Advisors. "Um temor real que os investidores tinham é o setor público ficar envolvido demais com o setor privado".
Cenário negativo
Mesmo a divulgação de novos indicadores negativos da economia do país impede a onda de compras no pregão. A confiança do consumidor entrou em colapso em fevereiro: o instituto Conference Board divulgou que a confiança caiu para a mínima histórica de 25 este mês, da mínima anterior de 37,7 em dezembro. Economistas esperavam por um declínio mais modesto em fevereiro, para 35,5.
Frente aos números negativos, a Aliança de Industriais Americanos (MAPI) previu que a produção industrial nos Estados Unidos deverá cair 9% em 2009, e subir somente 3% em 2010, revisando fortemente para baixo suas previsões para este ano.
As previsões anteriores, feitas em dezembro, eram de uma queda de 4,2% em 2009 e um aumento de 1,6% no próximo ano.
Negociação
Ainda nesta terça a NYSE Euronext, proprietária da Bolsa de Nova York, afirmou estar negociando com órgãos reguladores norte-americanos a diminuição do preço mínimo de US$ 1 exigido para as ações.
A mudança diminuiria a pressão sobre as companhias listadas na bolsa, ao mesmo tempo em que ajudaria a conter a sangria de empresas que deixaram o pregão nos últimos meses. Segundo um porta-voz, a bolsa ainda não enviou uma proposta formal para a Securities and Exchange Comission (SEC, equivalente à Comissão de Valores Mobiliários do Brasil).
(Com informações de Reuters e France Presse)
segunda-feira, fevereiro 23, 2009
INVESTIDORES NÃO SAEM ÀS RUAS À NOITE
Todo mundo com medo da situação. Os mercados tem visão curta. Achavam que o Obama tinha um plano mágico para sacar do bolso. O O boraka é mais embaixo. Obmama faz o que pode. Bush deixou uma herança maldita (ao contrário de FHC com Lula).
Os mercados estão em depressão forte e só com choque elétrico irão acordar.
Petro teve forte queda e vai influenciar os preços na quarta (que será de cinzas).
Haja coração.
Com incerteza sobre bancos, Wall Street recua para menor nível desde 1997
Os principais indicadores da bolsa de Nova York tiveram mais um pregão de perdas nesta segunda-feira, recuando para seus menores níveis desde 1997.
As perdas refletiram a tensão do mercado com a incerteza sobre detalhes do plano do governo para ajudar os bancos e rumores sobre a nacionalização das instituições financeiras.
Para completar o quadro, os investidores se desanimaram com a perspectiva de que os esforços do governo possam não ser suficiente para evitar o aprofundamento da recessão.
Indicadores
Ao final das negociações, o índice industrial Dow Jones teve recuo de 3,41%, para 7.114 pontos, perdendo 250 pontos e atingindo o patamar mais baixo desde maio de 1997.
Já o indicador ampliado S&P 500 caiu 3,47%, aos 743 pontos, pontuação mais reduzida desde abril do mesmo ano. Já a bolsa tecnológica Nasdaq fechou com perdas de 3,71%.
"(A queda) é um voto de 'não' do mercado ao que estamos tendo de Washington", disse Hank Smith, chefe de investimentos do Haverford Trust Co, sobre a notícia do Citigroup.
Somando-se ao mau humor, a rede CNBC informou que a seguradora American International Group (AIG) pode ter que pedir falência se o governo não der mais recursos. Segundo fontes, as partes estão em conversações sobre isso.
Rumores
O nervosismo do mercado veio após os reguladores do sistema bancário do país prometerem injetar nos bancos novos recursos, se necessário, e garantir a viabilidade das principais instituições por intermédio de um programa que será lançado na quarta-feira. No entanto, a avaliação do mercado é que não houve detalhes suficientes sobre a forma de atuação do governo, o que gerou incerteza.
Além disso, mesmo com a insistência das autoridades que não haverá nacionalização dos bancos, o mercado operou saturado com rumores sobre uma iminente ação do governo.
Os boatos se iniciaram com a publicação de uma reportagem "no Wall Street Journal", segundo a qual o governo dos Estados Unidos negocia uma maior participação no Citigroup. O jornal disse que os contribuintes podem acabar com 40% do banco.
Rombo pela metade
Nem mesmo a promessa do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de reduzir à metade o déficit fiscal do país - atualmente em US$ 1,3 trilhão - conseguiu animar os investidores.
Obama disse que é hora de ter uma "conversa franca" sobre o problema fiscal do país e afirmou que pretende cortar em 50% o rombo até o fim de seu mandato, em 2013.
Obama falou no começo de um encontro sobre de responsabilidade fiscal na Casa Branca, da qual participam cerca de 130 pessoas, e que tem como objetivo determinar o que fazer contra o crescente déficit fiscal do país a médio e longo prazo.
(Com informações de Reuters e France Presse)
BLOG DO BUFFETT
Minha mais nova atenção está em estudar um pouco sobre a vida do biionário Waren Buffett. Aprendo sobre o homem e o mito.
Minha idéia será procurar artigos e reportagens em português e em inglês traduzindo os mesmos sobre este fascinante personagem.
Isto é a introdução do um projeto de curso sobre as técnicas de investiento de WB, sobre o qual já estou debruçado.
Aguardo sugestões e espero que divulguem entre seus amigos.
O endereço é www.blogdobuffett.blogspot.com
Sucesso a todos.
sábado, fevereiro 21, 2009
IBOVESPA
PETROBRÁS
PETRÓLEO
CONDUTA POLÍTICA - Coluna de Míriam Leitão
Panorama Econômico
O Brasil já teve todo tipo de chefe da Casa Civil. Técnico, intrometido, articulador, discreto, conspirador, totalitário. Desta vez temos um novo tipo: candidato. O presidente Lula diz que a inauguração de obras pela ministra Dilma Rousseff faz parte das funções de chefe da Casa Civil. Não faz. Gerente não inaugura, não sobe em palanque, não discursa: administra.
Ela quer inaugurar obra inconclusa, cada etapa de cada projeto e até pedra fundamental; porque é candidata. Não fosse, faria visitas aos canteiros de obras para acompanhar, verificar, como gerente. Como é candidata, em qualquer visita é armado um palanque e convocada uma claque. Isso é campanha política. A inteligência alheia não deve ser agredida com tentativas de se provar o contrário.
É legítima a aspiração da ministra Dilma Rousseff de concorrer à Presidência. Aqui neste espaço, escrevi, desde que ela foi nomeada, que a ministra não era um quadro técnico. Ela sempre foi uma militante e tem se esforçado para adquirir competências administrativas. Sua aspiração agora é, além de legítima, previsível, já que outros potenciais concorrentes se enfraqueceram.
O que não é correto é usar a máquina pública para fazer campanha, dizendo que está em função governamental. A reunião dos prefeitos foi eleitoreira, seja o que for que o governo diga em contrário. Gastou-se dinheiro público, sete vezes mais do que o admitido, para reunir os possíveis cabos eleitorais de 2010.
Na Europa, houve uma reunião de 700 prefeitos e saiu um acordo de adesão ao protocolo 20-20-20 da União Europeia: 20% de redução de emissão de carbono, 20% de energia alternativa e 20% de eficiência energética até 2020. Eles perseguirão essas metas em seus municípios. Nos Estados Unidos, houve uma reunião de prefeitos que também terminou com consenso de estudar a adoção do modelo climático europeu. Da nossa reunião, os prefeitos saíram com fotos tiradas com bonecos do presidente Lula e da ministra Dilma e dívidas previdenciárias roladas. Eles ouviram muitos discursos, viram o presidente divulgar um dado errado sobre o analfabetismo de um estado administrado por um concorrente político e assistiram aos ensaios eleitorais de Dilma Rousseff.
Em 2009 não haverá eleição, mas há uma perigosa crise global para ser enfrentada. Os administradores públicos devem, com seriedade, cuidar da crise econômica para revertê-la. Ninguém ganha com a crise: não é o fracasso de um pensamento econômico adversário, como pensa a ministra Dilma. Seja o que for que aconteça, já morreu a ideia de que o estado deva controlar os meios de produção. Não deu certo, não funcionou. Que o diga a China, que continua querendo que o Brasil conclua o reconhecimento de que ela é uma economia de mercado.
O PSDB fala em prévias. Ótimo. Esse é um bom hábito político, como acabamos de ver nos EUA. Fortalece os partidos e divulga as ideias dos pré-candidatos quando é uma primária bem feita. Quando são oficializadas, funcionam melhor. É preciso definir as regras e fazer uma primária formal. Para isso, o TSE teria que permitir primárias abertas, em vez da jurisprudência de prévias fechadas que dão todo o poder às convenções.
O presidente Lula estranhou que o governador José Serra vá viajar sem ter obra para inaugurar. Mostra que acredita que a obra é o álibi perfeito. O PSDB tem que oficializar sua consulta às bases. Não procurar pretexto, como o governo faz.
A maneira como a ministra Dilma foi escolhida pré-candidata do PT lembra o modelo político do “dedaço” que vigorava no México na época do PRI. Até lá caiu em desuso. O “dedaço” era o costume de o presidente anunciar que candidato o partido teria. O PT nunca fez uma prévia como a que vimos entre Hillary Clinton e Barack Obama. A disputa entre Lula e o suposto pré-candidato Eduardo Suplicy foi para inglês ver. O candidato sempre foi Lula em todas as eleições do PT porque ele era o único nome que unia o partido. Isso não é transferível. Em vez de trabalhar para que sua candidata suba nas pesquisas e vire fato consumado, o presidente deveria querer a escolha democrática que fortalecesse o petismo. O contrário só fortalece o lulismo, que não é um partido, é movimento personalista.
A vantagem das primárias seria treinar Dilma Rousseff no palanque, na disputa pelo eleitor, nas pressões dos debates. Ela nunca viveu situações de disputa política. Essa habilidade não se adquire em cirurgia.
O PSDB vive sempre sob a suposta divisão dos grupos pró e anti-Serra. As prévias ajudariam a acabar com o mito ou oficializá-lo. Os governadores José Serra e Aécio Neves têm, também, a ambição legítima de disputar a Presidência. O partido tem um patético histórico de decisões tomadas entre quatro paredes ou nos quatro lugares de uma mesa de restaurante.
O desafio para todos será separar o que é máquina pública e o que é disputa partidária interna. O Brasil já andou demais no desvio, tem sido muito tolerante com irregularidades. É hora de um manual de conduta, respeitado por todos os possíveis contendores desta primeira fase da disputa presidencial de 2010.
O Brasil já teve todo tipo de chefe da Casa Civil. Técnico, intrometido, articulador, discreto, conspirador, totalitário. Desta vez temos um novo tipo: candidato. O presidente Lula diz que a inauguração de obras pela ministra Dilma Rousseff faz parte das funções de chefe da Casa Civil. Não faz. Gerente não inaugura, não sobe em palanque, não discursa: administra.
Ela quer inaugurar obra inconclusa, cada etapa de cada projeto e até pedra fundamental; porque é candidata. Não fosse, faria visitas aos canteiros de obras para acompanhar, verificar, como gerente. Como é candidata, em qualquer visita é armado um palanque e convocada uma claque. Isso é campanha política. A inteligência alheia não deve ser agredida com tentativas de se provar o contrário.
É legítima a aspiração da ministra Dilma Rousseff de concorrer à Presidência. Aqui neste espaço, escrevi, desde que ela foi nomeada, que a ministra não era um quadro técnico. Ela sempre foi uma militante e tem se esforçado para adquirir competências administrativas. Sua aspiração agora é, além de legítima, previsível, já que outros potenciais concorrentes se enfraqueceram.
O que não é correto é usar a máquina pública para fazer campanha, dizendo que está em função governamental. A reunião dos prefeitos foi eleitoreira, seja o que for que o governo diga em contrário. Gastou-se dinheiro público, sete vezes mais do que o admitido, para reunir os possíveis cabos eleitorais de 2010.
Na Europa, houve uma reunião de 700 prefeitos e saiu um acordo de adesão ao protocolo 20-20-20 da União Europeia: 20% de redução de emissão de carbono, 20% de energia alternativa e 20% de eficiência energética até 2020. Eles perseguirão essas metas em seus municípios. Nos Estados Unidos, houve uma reunião de prefeitos que também terminou com consenso de estudar a adoção do modelo climático europeu. Da nossa reunião, os prefeitos saíram com fotos tiradas com bonecos do presidente Lula e da ministra Dilma e dívidas previdenciárias roladas. Eles ouviram muitos discursos, viram o presidente divulgar um dado errado sobre o analfabetismo de um estado administrado por um concorrente político e assistiram aos ensaios eleitorais de Dilma Rousseff.
Em 2009 não haverá eleição, mas há uma perigosa crise global para ser enfrentada. Os administradores públicos devem, com seriedade, cuidar da crise econômica para revertê-la. Ninguém ganha com a crise: não é o fracasso de um pensamento econômico adversário, como pensa a ministra Dilma. Seja o que for que aconteça, já morreu a ideia de que o estado deva controlar os meios de produção. Não deu certo, não funcionou. Que o diga a China, que continua querendo que o Brasil conclua o reconhecimento de que ela é uma economia de mercado.
O PSDB fala em prévias. Ótimo. Esse é um bom hábito político, como acabamos de ver nos EUA. Fortalece os partidos e divulga as ideias dos pré-candidatos quando é uma primária bem feita. Quando são oficializadas, funcionam melhor. É preciso definir as regras e fazer uma primária formal. Para isso, o TSE teria que permitir primárias abertas, em vez da jurisprudência de prévias fechadas que dão todo o poder às convenções.
O presidente Lula estranhou que o governador José Serra vá viajar sem ter obra para inaugurar. Mostra que acredita que a obra é o álibi perfeito. O PSDB tem que oficializar sua consulta às bases. Não procurar pretexto, como o governo faz.
A maneira como a ministra Dilma foi escolhida pré-candidata do PT lembra o modelo político do “dedaço” que vigorava no México na época do PRI. Até lá caiu em desuso. O “dedaço” era o costume de o presidente anunciar que candidato o partido teria. O PT nunca fez uma prévia como a que vimos entre Hillary Clinton e Barack Obama. A disputa entre Lula e o suposto pré-candidato Eduardo Suplicy foi para inglês ver. O candidato sempre foi Lula em todas as eleições do PT porque ele era o único nome que unia o partido. Isso não é transferível. Em vez de trabalhar para que sua candidata suba nas pesquisas e vire fato consumado, o presidente deveria querer a escolha democrática que fortalecesse o petismo. O contrário só fortalece o lulismo, que não é um partido, é movimento personalista.
A vantagem das primárias seria treinar Dilma Rousseff no palanque, na disputa pelo eleitor, nas pressões dos debates. Ela nunca viveu situações de disputa política. Essa habilidade não se adquire em cirurgia.
O PSDB vive sempre sob a suposta divisão dos grupos pró e anti-Serra. As prévias ajudariam a acabar com o mito ou oficializá-lo. Os governadores José Serra e Aécio Neves têm, também, a ambição legítima de disputar a Presidência. O partido tem um patético histórico de decisões tomadas entre quatro paredes ou nos quatro lugares de uma mesa de restaurante.
O desafio para todos será separar o que é máquina pública e o que é disputa partidária interna. O Brasil já andou demais no desvio, tem sido muito tolerante com irregularidades. É hora de um manual de conduta, respeitado por todos os possíveis contendores desta primeira fase da disputa presidencial de 2010.
Bovespa recua com temor sobre bancos
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve mais um pregão de perdas nesta sexta-feira (20), alinhada ao clima pessimista do mercado financeiro internacional. O índice Ibovespa, principal referência do mercado brasileiro, teve queda de 2,56%, aos 38.714 pontos. Na semana, a bolsa nacional acumulou perdas de 7,1%.
Durante o pregão, os investidores não receberam bem os números apresentados na noite de ontem pela Vale. Como consequência, as ações da empresa tiveram queda de 7,7%, aos R$ 32,30. O giro financeiro do pregão ficou em R$ 3,9 bilhões.
A mineradora teve lucro de R$ 10,499 bilhões no quarto trimestre do ano passado, com crescimento de 136% na comparação com o quarto trimestre de 2007, mas uma queda de 15% frente ao terceiro trimestre.
Medo da nacionalização
A sede do pessimos global é mais uma vez a situação dos bancos nos EUA. Nesta tarde, o chairman do Comitê Bancário do Senado dos EUA, Christopher Dodd, disse que a nacionalização de alguns bancos poderia ser necessária, "pelo menos durante algum tempo.
Como resultado, em Wall Street, o pregão é de baixa. Por volta das 18h de Brasília, o índice Dow Jones marcava recuo de 1,34%. Na quinta, o Dow Jones perdeu a importante barreira psicológica dos 7.500 pontos, menor patamar em seis anos.
"Hoje falaram da nacionalização do Citi e do Bank of America. A nacionalização não pegou bem. Além disso, houve piora dos indicadores no exterior", disse Luis Piason, gerente de operações de câmbio da Corretora Concórdia.
Já perto do horário de fechamento do mercado de câmbio brasileiro, no entanto, comentários da Casa Branca foram na direção contrária. "Este governo continua a acreditar fortemente que manter um sistema de bancos privados é o caminho certo, assegurando que eles sejam regulados o suficiente por este governo", disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.
No setor financeiro, o Wall Street Journal (WSJ) reportou que presidente executivo do Bank of America, Kenneht Lewis, está sendo investigado pelo procurador geral de Nova York sob a possibilidade de dolo aos investidores no processo de compra da Merrill Lynch. E no segmento automotivo, a Saab, divisão da General Motors, entrou com pedido de proteção contra credores.
Dinheiro de volta
No cenário brasileiro, o mercado recebeu a notícia que os investidores estrangeiros voltaram a trazer recursos para o mercado acionário brasileiro em fevereiro, segundo confirmou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes. Neste mês, até esta sexta-feira (20), houve o ingresso de US$ 483 milhões no país para compra de ações.
Se o resultado se confirmar para todo este mês, será o primeiro valor positivo desde maio de 2008 - quando os investidores estrangeiros trouxeram US$ 1,5 bilhão para aplicar na bolsa de valores do país, informou a autoridade monetária.
Apesar dos investimentos na bolsa, os investimentos estrangeiros diretos apresentaram forte queda, de 60%, em janeiro deste ano, para US$ 1,93 bilhão, segundo números divulgados nesta sexta-feira (20) pelo Banco Central. Em janeiro de 2008, os investimentos estrangeiros totalizaram US$ 4,82 bilhões.
(Com informações de Reuters e Valor Online)
Durante o pregão, os investidores não receberam bem os números apresentados na noite de ontem pela Vale. Como consequência, as ações da empresa tiveram queda de 7,7%, aos R$ 32,30. O giro financeiro do pregão ficou em R$ 3,9 bilhões.
A mineradora teve lucro de R$ 10,499 bilhões no quarto trimestre do ano passado, com crescimento de 136% na comparação com o quarto trimestre de 2007, mas uma queda de 15% frente ao terceiro trimestre.
Medo da nacionalização
A sede do pessimos global é mais uma vez a situação dos bancos nos EUA. Nesta tarde, o chairman do Comitê Bancário do Senado dos EUA, Christopher Dodd, disse que a nacionalização de alguns bancos poderia ser necessária, "pelo menos durante algum tempo.
Como resultado, em Wall Street, o pregão é de baixa. Por volta das 18h de Brasília, o índice Dow Jones marcava recuo de 1,34%. Na quinta, o Dow Jones perdeu a importante barreira psicológica dos 7.500 pontos, menor patamar em seis anos.
"Hoje falaram da nacionalização do Citi e do Bank of America. A nacionalização não pegou bem. Além disso, houve piora dos indicadores no exterior", disse Luis Piason, gerente de operações de câmbio da Corretora Concórdia.
Já perto do horário de fechamento do mercado de câmbio brasileiro, no entanto, comentários da Casa Branca foram na direção contrária. "Este governo continua a acreditar fortemente que manter um sistema de bancos privados é o caminho certo, assegurando que eles sejam regulados o suficiente por este governo", disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.
No setor financeiro, o Wall Street Journal (WSJ) reportou que presidente executivo do Bank of America, Kenneht Lewis, está sendo investigado pelo procurador geral de Nova York sob a possibilidade de dolo aos investidores no processo de compra da Merrill Lynch. E no segmento automotivo, a Saab, divisão da General Motors, entrou com pedido de proteção contra credores.
Dinheiro de volta
No cenário brasileiro, o mercado recebeu a notícia que os investidores estrangeiros voltaram a trazer recursos para o mercado acionário brasileiro em fevereiro, segundo confirmou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes. Neste mês, até esta sexta-feira (20), houve o ingresso de US$ 483 milhões no país para compra de ações.
Se o resultado se confirmar para todo este mês, será o primeiro valor positivo desde maio de 2008 - quando os investidores estrangeiros trouxeram US$ 1,5 bilhão para aplicar na bolsa de valores do país, informou a autoridade monetária.
Apesar dos investimentos na bolsa, os investimentos estrangeiros diretos apresentaram forte queda, de 60%, em janeiro deste ano, para US$ 1,93 bilhão, segundo números divulgados nesta sexta-feira (20) pelo Banco Central. Em janeiro de 2008, os investimentos estrangeiros totalizaram US$ 4,82 bilhões.
(Com informações de Reuters e Valor Online)
sexta-feira, fevereiro 20, 2009
Como o Proer afastou a crise bancária do Brasil
Clique no título e leia artigo sobre o PROER que o PT combate até hoje.
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
BOVESPA SOBE, DOW JONES CAI
A BOVESPA esteve animada no início das operações. Chegou a subir 1,63%. Depois com a queda das Bolsas americanas cedeu a alta fechando com leve alta. Entrou em área de sobrevendido, o que significa não vender nada daqui em diante.
O índice Dow Jones fechou com cara de desespero. O stocástico está em 3,8. Olho vivo.
Bovespa fecha em leve alta de 0,14%
Depois de perder mais de 5% em dois dias, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a dar sinais de recuperação nesta quinta-feira (19) e encerrou o pregão em leve alta, sem ultrapassar a marca dos 40 mil pontos. O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subiu 0,14%, aos 39.730 pontos.
O principal agente influente no pregão foi o petróleo, que subiu quase 5% durante o pregão e pesou sobre as ações da Petrobras.
O ambiente de menor aversão ao risco também foi explicitado pela queda do dólar ante o euro, pela valorização do petróleo e pela menor demanda por ouro. No mercado interno, houve divulgação de diversos resultados de empresas.
Balanços
No front interno, os investidores digeriram uma série de balanços trimestrais. O Banco do Brasil (BB) fechou o 2008 com lucro líquido de R$ 8,803 bilhões, montante 74% maior que o registrado em 2007. Só no quarto trimestre, o banco estatal embolsou R$ 2,94 bilhões, mais que o dobro do registrado em igual período do ano anterior.
O dia ainda traz os números Usiminas, que lucrou 14% menos no ano passado. A Gerdau também viu seus lucros terem redução de 67% no quarto trimestre do ano, embora o resultado fechado de 2008 tenha apontado pequeno avanço. E após o fechamento, a mineradora Vale apresenta seus resultados.
Mercado externo
Em Wall Street, a tentativa de recuperação não resistiu e os índices precisam lutar para permanecer em alta.
O índice de preços ao produtor nos Estados Unidos (PPI, na sigla em inglês) teve elevação de 0,8% em janeiro, seguindo recuo de 1,9% em dezembro de 2008 e queda de 2,5% em novembro daquele ano. Os dados foram divulgados são Departamento do Trabalho dos EUA.
O Departamento do Trabalho dos EUA informou que os novos pedidos de seguro-desemprego no país ficaram em 627 mil na semana passada, inalterados em relação a uma semana antes. Na média das quatro últimas semanas até 14 de fevereiro, houve elevação de 10,5 mil requisições, para 619 mil, em comparação com a média antecedente, de 608,5 mil (dado revisto).
Panorama
Em pregão volátil, as bolsas europeias encerraram a sessão em direções divergentes, mas com sinal de recuperação após as fortes perdas dos últimos dias. A alta de ações da Nestlé deu um tom mais positivo às operações da região.
Em Londres, o FTSE-100 fechou com alta de 0,38%, aos 4.022 pontos. O DAX, de Frankfurt, subiu 0,24%, para 4.214 pontos. Já em Paris, o CAC 40 fechou aos 2.872 pontos, com desvalorização de 0,05% em relação ao último pregão.
Na Ásia, a quinta-feira acabou de forma positiva na maioria das bolsas.
Véspera
Na quarta-feira, a Bovespa ensaiou uma recuperação, mas não conseguiu sustentar a alta. Ao fim do pregão, o Ibovespa teve perdas de 0,43%, terminando aos 39.647 pontos.
Os analistas do Citigroup reduziram a recomendação para os papéis listados na bolsa brasileira de "acima da média do mercado" para "neutro". Entretanto, no dia, o comportamento das ações mais negociadas da Vale e da Petrobras foi oposta: o papel da mineradora subiu 1,89%, enquanto o da petrolífera perdeu 1,93%.
Fonte: site G1
O principal agente influente no pregão foi o petróleo, que subiu quase 5% durante o pregão e pesou sobre as ações da Petrobras.
O ambiente de menor aversão ao risco também foi explicitado pela queda do dólar ante o euro, pela valorização do petróleo e pela menor demanda por ouro. No mercado interno, houve divulgação de diversos resultados de empresas.
Balanços
No front interno, os investidores digeriram uma série de balanços trimestrais. O Banco do Brasil (BB) fechou o 2008 com lucro líquido de R$ 8,803 bilhões, montante 74% maior que o registrado em 2007. Só no quarto trimestre, o banco estatal embolsou R$ 2,94 bilhões, mais que o dobro do registrado em igual período do ano anterior.
O dia ainda traz os números Usiminas, que lucrou 14% menos no ano passado. A Gerdau também viu seus lucros terem redução de 67% no quarto trimestre do ano, embora o resultado fechado de 2008 tenha apontado pequeno avanço. E após o fechamento, a mineradora Vale apresenta seus resultados.
Mercado externo
Em Wall Street, a tentativa de recuperação não resistiu e os índices precisam lutar para permanecer em alta.
O índice de preços ao produtor nos Estados Unidos (PPI, na sigla em inglês) teve elevação de 0,8% em janeiro, seguindo recuo de 1,9% em dezembro de 2008 e queda de 2,5% em novembro daquele ano. Os dados foram divulgados são Departamento do Trabalho dos EUA.
O Departamento do Trabalho dos EUA informou que os novos pedidos de seguro-desemprego no país ficaram em 627 mil na semana passada, inalterados em relação a uma semana antes. Na média das quatro últimas semanas até 14 de fevereiro, houve elevação de 10,5 mil requisições, para 619 mil, em comparação com a média antecedente, de 608,5 mil (dado revisto).
Panorama
Em pregão volátil, as bolsas europeias encerraram a sessão em direções divergentes, mas com sinal de recuperação após as fortes perdas dos últimos dias. A alta de ações da Nestlé deu um tom mais positivo às operações da região.
Em Londres, o FTSE-100 fechou com alta de 0,38%, aos 4.022 pontos. O DAX, de Frankfurt, subiu 0,24%, para 4.214 pontos. Já em Paris, o CAC 40 fechou aos 2.872 pontos, com desvalorização de 0,05% em relação ao último pregão.
Na Ásia, a quinta-feira acabou de forma positiva na maioria das bolsas.
Véspera
Na quarta-feira, a Bovespa ensaiou uma recuperação, mas não conseguiu sustentar a alta. Ao fim do pregão, o Ibovespa teve perdas de 0,43%, terminando aos 39.647 pontos.
Os analistas do Citigroup reduziram a recomendação para os papéis listados na bolsa brasileira de "acima da média do mercado" para "neutro". Entretanto, no dia, o comportamento das ações mais negociadas da Vale e da Petrobras foi oposta: o papel da mineradora subiu 1,89%, enquanto o da petrolífera perdeu 1,93%.
Fonte: site G1
ALERTA AOS BOBINHOS
A maioria dos leitores deste Blog é constituída de pessoas inteligentes e sérias. De vez em quando, entretanto, aparece um leitor bobinho, que não entende nada de Bolsa, e que também é semi-alfabetizado, escrevendo coisas desagradáveis. Em respeito à maioria dos leitores, pessoas sérias, que não frequentam Fóruns de idiotas, este Blog possui um filtro. Só permito as postagens sérias; as outras vão direto para a lixeira, que é olgar dos bobinhos.
Bobinhos não percam seu tempo. Vão pra outras bandas com seus pares.
Bobinhos não percam seu tempo. Vão pra outras bandas com seus pares.
quarta-feira, fevereiro 18, 2009
BOLSAS EM DIA VOLÁTIL
As Bolsas americanas oscilaram muito no dia de hoje. Ao final o Dow Jones fechou praticamente estável. Aquecendo os motores.
A BOVESPA teve queda mas recuperou parte das perdas no fechamento. O IBOVESPA está se aproximando da área de sobrevendido, o que pode fazer com que as divergências com o Dow Jones sejam zeradas. Os dois poderão subir juntos. Vai ser festa no AP.
Permanecem as análises feitas ontem.
BOVESPA FECHA COM LEVE BAIXA
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) não conseguiu segurar a recuperação que "ensaiou" no início do pregão e fechou com desvalorização nesta quarta-feira (18). Ao fim do pregão, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, teve perdas de 0,43%, terminando aos 39.647 pontos.
Os analistas de mercado de ações do Citigroup reduziram nesta quarta-feira a recomendação para os papéis listados na bolsa brasileira de "acima da média do mercado" para "neutro". Entretanto, no dia, o comportamento das ações mais negociadas da Vale e da Petrobras foi oposta: o papel da mineradora subiu 1,89%, enquanto o da petrolífera perdeu 1,93%.
Para justificar a decisão, o banco afirmou que trata-se de um posicionamento de curto prazo, já que o Ibovespa acumula alta de 47% desde novembro e apresenta um desempenho acima da média dos emergentes neste período.
Mesmo com a revisão da recomendação, o Citi manteve a projeção de que o Ibovespa encerrará aos 55 mil pontos este ano - hoje, o índice está está em torno de 40 mil pontos. O banco norte-americano também disse que prefere o Brasil ao México e reiterou a recomendação de posição "acima da média" para o Chile.
Bolsas asiáticas seguem pessimismo externo e caem
*
Bolsa de Nova York recua para o menor patamar desde novembro
Estados Unidos
Os investidores mantiveram a cautela frente uma carregada agenda de indicadores essencialmente negativos, como a forte queda na produção industrial dos Estados Unidos, que caiu 1,8% em janeiro perante dezembro. No país, a construção de casas novas também teve forte queda, de 16,8%, no primeiro mês do ano.
O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) anunciou nesta quarta-feira que o desemprego nos Estados Unidos deve aumentar de modo significativo até o final de 2010, descendo levemente em seguida. O Fed disse também que a retração econômica do país deverá ficar entre 0,5% e 1,3% no primeiro semestre deste ano.
O mercado também acompanha a apresentação do plano de ajuda para os devedores de hipotecas, que será apresentado pelo presidente dos EUA, Barack Obama. O plano ganhou reforço financeiro de US$ 25 bilhões, e chegará agora a US$ 75 bilhões, segundo informações prévias anunciadas pela Casa Branca.
Comportamento das bolsas
Os índices de Wall Street registrou um dia volátil. O indicador industrial Dow Jones - referência para Nova York - ganhava 0,04% por volta das 18h30 (já depois do fechamento do mercado brasileiro), enquanto o índice eletrônico Nasdaq recuava 0,08%.
O índice FTSEurofirst 300, das principais ações européias, caiu 0,27%, para 763 pontos no fechamento preliminar de uma sessão marcada pela volatilidade. O resultado só não foi pior porque as ações dos bancos, que tiveram forte desvalorização na véspera, apontaram valorização no dia.
(Com informações do Valor OnLine e da Reuters)
Os analistas de mercado de ações do Citigroup reduziram nesta quarta-feira a recomendação para os papéis listados na bolsa brasileira de "acima da média do mercado" para "neutro". Entretanto, no dia, o comportamento das ações mais negociadas da Vale e da Petrobras foi oposta: o papel da mineradora subiu 1,89%, enquanto o da petrolífera perdeu 1,93%.
Para justificar a decisão, o banco afirmou que trata-se de um posicionamento de curto prazo, já que o Ibovespa acumula alta de 47% desde novembro e apresenta um desempenho acima da média dos emergentes neste período.
Mesmo com a revisão da recomendação, o Citi manteve a projeção de que o Ibovespa encerrará aos 55 mil pontos este ano - hoje, o índice está está em torno de 40 mil pontos. O banco norte-americano também disse que prefere o Brasil ao México e reiterou a recomendação de posição "acima da média" para o Chile.
Bolsas asiáticas seguem pessimismo externo e caem
*
Bolsa de Nova York recua para o menor patamar desde novembro
Estados Unidos
Os investidores mantiveram a cautela frente uma carregada agenda de indicadores essencialmente negativos, como a forte queda na produção industrial dos Estados Unidos, que caiu 1,8% em janeiro perante dezembro. No país, a construção de casas novas também teve forte queda, de 16,8%, no primeiro mês do ano.
O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) anunciou nesta quarta-feira que o desemprego nos Estados Unidos deve aumentar de modo significativo até o final de 2010, descendo levemente em seguida. O Fed disse também que a retração econômica do país deverá ficar entre 0,5% e 1,3% no primeiro semestre deste ano.
O mercado também acompanha a apresentação do plano de ajuda para os devedores de hipotecas, que será apresentado pelo presidente dos EUA, Barack Obama. O plano ganhou reforço financeiro de US$ 25 bilhões, e chegará agora a US$ 75 bilhões, segundo informações prévias anunciadas pela Casa Branca.
Comportamento das bolsas
Os índices de Wall Street registrou um dia volátil. O indicador industrial Dow Jones - referência para Nova York - ganhava 0,04% por volta das 18h30 (já depois do fechamento do mercado brasileiro), enquanto o índice eletrônico Nasdaq recuava 0,08%.
O índice FTSEurofirst 300, das principais ações européias, caiu 0,27%, para 763 pontos no fechamento preliminar de uma sessão marcada pela volatilidade. O resultado só não foi pior porque as ações dos bancos, que tiveram forte desvalorização na véspera, apontaram valorização no dia.
(Com informações do Valor OnLine e da Reuters)
terça-feira, fevereiro 17, 2009
BOLSAS NO PÂNICO
As Bolsas de Valores dos States tiveram o dia do apavorado. Bagrinho vendendo e tubarão comprando. Os mercados caíram na abertura e ficaram no mesmo nível de preços durante todo o dia. Vejam no gráfico do Dow Jones que existe uma divergência de alta. E que os preços estão abaixo da Banda inferior das Bandas de Bollinger. Observem que sempre que isso ocorre, os preços se recuperam no dia seguinte. Também se encontra em área próxima de sobrevendido. Amanhã é dia de alta.
IBOVESPA está vendido, mas sobe se subirem as americanas na quarta. Olho vivo. 40.000 pontos pode ser suporte psicológico.
Onda pessimista do exterior faz Bovespa cair quase 5%
Uma onda pessimista tomou conta dos principais mercados financeiros do mundo nesta terça-feira (17) e contaminou a Bolsa de Valores de São Paulo, que teve um pregão de fortes perdas. O índice Ibovespa - referência para o mercado brasileiro - apontou baixa de 4,76%, aos 39.846 pontos.
A Bovespa operou em queda desde os primeiros minutos de negociação, influenciada pelos sinais negativos que vinham do exterior. Na mínima do dia, chegou a recuar 4,9%, empurrada para baixo pelos papéis da Vale, que terminaram com perdas de 6,1%. A outra 'blue chip' da Bovespa, a Petrobras, fechou com baixa de 5,4%, pressionada pelo recuo no preço do petróleo.
No lado positivo, apenas três ações - Light, Telesp e Brasil Telecom - terminaram com ganhos, entre todas as 66 ações que compõem o Ibovespa. O volume financeiro negociado no dia ficou na casa de R$ 4,2 bilhões.
Clima negativo
O clima negativo vindo do exterior refletiu em boa parte as dúvidas dos investidores de Wall Street sobre a eficácia do pacote de US$ 787 bilhões sancionado nesta terça pelo presidente dos EUA, Barack Obama.
O gestor da Vetorial Asset, Sérgio Machado, avalia que o mercado queria uma solução para o setor financeiro e recebeu apenas discursos. "Não existe certeza, apenas dúvidas. Quanto mais tempo demora, maior fica a impressão de incapacidade do governo dos EUA de reagir à crise", resume.
Mais preocupações
A bolsa paulista refletiu a performance dos principais índices de Wall Street, que caíram para os menores níveis desde meados de novembro, arrastados pelas ações de bancos, de montadoras de veículos e de empresas de energia.
Nesta terça, General Motors (GM) e Chrysler devem apresentar seus planos de reestruturação, uma condição para ter acesso a dinheiro do governo. Caso as montadoras não consigam o empréstimo, não está excluída a possibilidade de uma concordata sob supervisão federal.
Como resultado, as bolsas de valores dos EUA tiveram um dia de fortes perdas. Por volta das 18h10 de Brasília, o índice industrial Dow Jones perdia 3,79%, enquanto o indicador ampliado S&P 500 caía 4,56% e o tecnológico Nasdaq recuava 4,15%.
Europa e Ásia
Na Europa, a terça-feira também foi um dia de perdas acentuadas. O setor bancário voltou a derrubar com força as operações nas bolsas. Preocupações com instituições do Leste Europeu e possíveis reflexos em grandes bancos da Europa Ocidental aumentaram a tensão dos investidores.
Com isso, o índice FTEurofirst 300, que reúne as principais bolsas européias, terminou em baixa de 2,5%, a 765 pontos. O indicador perdeu já 7,9% neste ano, após ter caído 45% em 2008.
A Bovespa operou em queda desde os primeiros minutos de negociação, influenciada pelos sinais negativos que vinham do exterior. Na mínima do dia, chegou a recuar 4,9%, empurrada para baixo pelos papéis da Vale, que terminaram com perdas de 6,1%. A outra 'blue chip' da Bovespa, a Petrobras, fechou com baixa de 5,4%, pressionada pelo recuo no preço do petróleo.
No lado positivo, apenas três ações - Light, Telesp e Brasil Telecom - terminaram com ganhos, entre todas as 66 ações que compõem o Ibovespa. O volume financeiro negociado no dia ficou na casa de R$ 4,2 bilhões.
Clima negativo
O clima negativo vindo do exterior refletiu em boa parte as dúvidas dos investidores de Wall Street sobre a eficácia do pacote de US$ 787 bilhões sancionado nesta terça pelo presidente dos EUA, Barack Obama.
O gestor da Vetorial Asset, Sérgio Machado, avalia que o mercado queria uma solução para o setor financeiro e recebeu apenas discursos. "Não existe certeza, apenas dúvidas. Quanto mais tempo demora, maior fica a impressão de incapacidade do governo dos EUA de reagir à crise", resume.
Mais preocupações
A bolsa paulista refletiu a performance dos principais índices de Wall Street, que caíram para os menores níveis desde meados de novembro, arrastados pelas ações de bancos, de montadoras de veículos e de empresas de energia.
Nesta terça, General Motors (GM) e Chrysler devem apresentar seus planos de reestruturação, uma condição para ter acesso a dinheiro do governo. Caso as montadoras não consigam o empréstimo, não está excluída a possibilidade de uma concordata sob supervisão federal.
Como resultado, as bolsas de valores dos EUA tiveram um dia de fortes perdas. Por volta das 18h10 de Brasília, o índice industrial Dow Jones perdia 3,79%, enquanto o indicador ampliado S&P 500 caía 4,56% e o tecnológico Nasdaq recuava 4,15%.
Europa e Ásia
Na Europa, a terça-feira também foi um dia de perdas acentuadas. O setor bancário voltou a derrubar com força as operações nas bolsas. Preocupações com instituições do Leste Europeu e possíveis reflexos em grandes bancos da Europa Ocidental aumentaram a tensão dos investidores.
Com isso, o índice FTEurofirst 300, que reúne as principais bolsas européias, terminou em baixa de 2,5%, a 765 pontos. O indicador perdeu já 7,9% neste ano, após ter caído 45% em 2008.
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
Bovespa muda de rumo no final do pregão e sobe 0,4%
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) inverteu nos últimos instantes de negociação a tendência de queda registrada ao longo da última semana - quando teve perdas acumuladas de 2,53% - e registrou uma leve valorização nos negócios desta segunda-feira (16).
O índice Ibovespa - principal referência do mercado nacional - teve alta de 0,40%, aos 41.841 pontos. O giro financeiro foi de R$ 4,9 bilhões. No fim do pregão, as "blue chips" Petrobras e Vale do Rio Doce se recuperaram das baixas registradas ao longo do dia e fecharam com leve valorização.
O exercício de opções - no qual o titular compra ou vende ações a um preço pré-estabelecido - sobre ações movimentou R$ 2,1 bilhões. O montante é 78% maior que o registrado em janeiro, quando o vencimento girou R$ 1,18 bilhão.
Diante da melhora do mercado nas últimas semanas, o exercício de opções de compra de ações respondeu com R$ 1,762 bilhão, enquanto as opções de venda exercidas somaram R$ 341 milhões.
Positivo Informática
Um dos destaques do pregão foi a companhia paranaense Positivo Informática, apesar de seu pequeno peso nas negociações. A possibilidade de a empresa ter recebido nova oferta de compra, pela chinesa Lenovo ou mesmo por outra multinacional, como a Dell, levou as ações da empresa a forte alta.
Os papéis, terminaram com elevação de 76,54%, a R$ 9,18. No início do dia, valiam pouco mais de R$ 5. As assessorias de imprensa da Dell, da Positivo Informática e da Lenovo informaram que as empresas não comentariam o assunto.
Notícias da Ásia
Em em pregão sem influência dos EUA - onde os mercados ficaram fechados devido ao feriado do Dia do Presidente -, durante a maior parte do dia a Bovespa refletiu o mau humor dos investidores com novas notícias negativas sobre o estado da economia mundial. A bolsa chegou a cair mais de 1,5% ao longo da sessão, mas mudou de rumo nos últimos minutos de negociação.
Na Ásia, a semana começou de forma negativa após uma série de notícias negativas sobre o Japão. A economia japonesa encolheu 3,3% entre outubro e dezembro, conforme dados preliminares apresentados hoje. Já o dado anualizado apontou uma queda de 12,7% no Produto Interno Bruto (PIB) no trimestre até dezembro de 2008, pior resultado desde 1974.
Na Bolsa de Tóquio, o Nikkei 225 diminuiu 0,38%. Seul perdeu 1,42%. Na China, Hong Kong recuou 0,73%, enquanto Xangai ganhou 2,96%.
Europa em baixa
Já na Europa, as bolsas de valores encerraram o pregão em queda, diante das persistentes preocupações sobre perdas em bancos, que atingiram as ações do setor financeiro, enquanto os papéis ligados às commodities acompanharam os preços mais fracos do petróleo e dos metais.
O índice FTEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou com queda de 1,3%, a 785 pontos. O banco Lloyds terminou em queda de 8,1 %, após ter despencado cerca de 20% no começo da sessão.
Na sexta-feira, as ações do banco britânico perderam mais de 30% com alerta de lucro que reascendeu temores de que poderá ser necessário mais fundos estatais ou nacionalizações diante do aprofundamento de problemas do HBOS, adquirido pelo Lloyds no mês passado.
(Com informações de Reuters e Valor Online)
O índice Ibovespa - principal referência do mercado nacional - teve alta de 0,40%, aos 41.841 pontos. O giro financeiro foi de R$ 4,9 bilhões. No fim do pregão, as "blue chips" Petrobras e Vale do Rio Doce se recuperaram das baixas registradas ao longo do dia e fecharam com leve valorização.
O exercício de opções - no qual o titular compra ou vende ações a um preço pré-estabelecido - sobre ações movimentou R$ 2,1 bilhões. O montante é 78% maior que o registrado em janeiro, quando o vencimento girou R$ 1,18 bilhão.
Diante da melhora do mercado nas últimas semanas, o exercício de opções de compra de ações respondeu com R$ 1,762 bilhão, enquanto as opções de venda exercidas somaram R$ 341 milhões.
Positivo Informática
Um dos destaques do pregão foi a companhia paranaense Positivo Informática, apesar de seu pequeno peso nas negociações. A possibilidade de a empresa ter recebido nova oferta de compra, pela chinesa Lenovo ou mesmo por outra multinacional, como a Dell, levou as ações da empresa a forte alta.
Os papéis, terminaram com elevação de 76,54%, a R$ 9,18. No início do dia, valiam pouco mais de R$ 5. As assessorias de imprensa da Dell, da Positivo Informática e da Lenovo informaram que as empresas não comentariam o assunto.
Notícias da Ásia
Em em pregão sem influência dos EUA - onde os mercados ficaram fechados devido ao feriado do Dia do Presidente -, durante a maior parte do dia a Bovespa refletiu o mau humor dos investidores com novas notícias negativas sobre o estado da economia mundial. A bolsa chegou a cair mais de 1,5% ao longo da sessão, mas mudou de rumo nos últimos minutos de negociação.
Na Ásia, a semana começou de forma negativa após uma série de notícias negativas sobre o Japão. A economia japonesa encolheu 3,3% entre outubro e dezembro, conforme dados preliminares apresentados hoje. Já o dado anualizado apontou uma queda de 12,7% no Produto Interno Bruto (PIB) no trimestre até dezembro de 2008, pior resultado desde 1974.
Na Bolsa de Tóquio, o Nikkei 225 diminuiu 0,38%. Seul perdeu 1,42%. Na China, Hong Kong recuou 0,73%, enquanto Xangai ganhou 2,96%.
Europa em baixa
Já na Europa, as bolsas de valores encerraram o pregão em queda, diante das persistentes preocupações sobre perdas em bancos, que atingiram as ações do setor financeiro, enquanto os papéis ligados às commodities acompanharam os preços mais fracos do petróleo e dos metais.
O índice FTEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou com queda de 1,3%, a 785 pontos. O banco Lloyds terminou em queda de 8,1 %, após ter despencado cerca de 20% no começo da sessão.
Na sexta-feira, as ações do banco britânico perderam mais de 30% com alerta de lucro que reascendeu temores de que poderá ser necessário mais fundos estatais ou nacionalizações diante do aprofundamento de problemas do HBOS, adquirido pelo Lloyds no mês passado.
(Com informações de Reuters e Valor Online)
domingo, fevereiro 15, 2009
Petróleo dispara em NY com planos econômicos
Clique no título e leia notícia sobre alta forte do Petróleo em NY na sexta feira.
sábado, fevereiro 14, 2009
IBOVESPA
BOLSAS AMERICANAS
PETROBRÁS
VALE
PETRÓLEO
sexta-feira, fevereiro 13, 2009
Bovespa tem forte alta
Depois de quatro pregões consecutivos de baixa, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recuperou parte das perdas da semana ao fechar com valorização nesta sexta-feira (13). Ao fim do pregão, o índice Ibovespa - referência para o mercado brasileiro - registrou alta de 2,9%, aos 41.673 pontos.
O destaque de procura de ações ficou com os "carros-chefe" do mercado brasileiro - tanto Petrobras quanto Vale do Rio Doce registraram fortes atlas. Outros papéis bastante procurados foram os dos principais bancos do país - Itaú e Bradesco - e os da BM&F Bovespa, valorizados pelo bom humor geral do mercado.
O volume negociado no dia ficou acima de R$ 3,5 bilhões, em linha com a média dos últimos dias. Apesar da forte valorização nesta sexta-feira, a queda acumulada da Bovespa na semana ficou em 2,53%.
Estados Unidos
O dia positivo no Brasil contrariou Wall Street, onde os índices operavam em leve baixa no fim da tarde. O governo Barack Obama informou que vai anunciar na semana que vem um pacote de ajuda para evitar que mais cidadãos americanos percam suas casas. O gasto deve ser de US$ 50 bilhões.
Além disso, depois do acordo entre senadores, deputados e a Casa Branca, ficou claro que o pacote de US$ 787 bilhões para aquecer a economia - com foco na geração de empregos - não terá dificuldades em ser sancionado pelo presidente Obama em breve. A Câmara aprovou o pacote antes do fechamento dos mercados.
De qualquer forma, o sentimento do mercado é de desapontamento com o plano de ajuda a bancos de US$ 1,5 trilhão anunciado no início da semana. A principal crítica é que o projeto não trouxe solução para o principal problema para o setor, que é a precificação dos ativos podres que estão na carteira das instituições financeiras.
Europa
No front econômico, as notícias continuaram negativas na Europa: a economia alemã encolheu 2,1% no quarto trimestre do ano passado, pior resultado entre as economias da Europa e maior contração desde 1987. Na zona do euro, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 1,5% no trimestre.
O resultado das bolsas europeias foi discreto no dia. Além dos dados econômicos, as ações do Lloyds despencaram 35% depois de a instituição informar que sua subisidiária HBOS perdeu cerca de 8,5 bilhões de libras (US$ 12,28 bilhões) no ano passsado, enquanto o Lloyds TSB teve lucro de cerca de 1,3 bilhões de libras.
O índice FTSEurofirst 300, principal referência dos mercados acionários europeus, subiu 0,61%, para 796 pontos. "O comunicado do Lloyds provocou devastação adicional no setor bancário. A atividade e os volumes estão muito fracos hoje", disse Howard Wheeldon, estrategista do BGC Partners.
(Com informações do Valor OnLine, da France Presse e da Reuters)
O destaque de procura de ações ficou com os "carros-chefe" do mercado brasileiro - tanto Petrobras quanto Vale do Rio Doce registraram fortes atlas. Outros papéis bastante procurados foram os dos principais bancos do país - Itaú e Bradesco - e os da BM&F Bovespa, valorizados pelo bom humor geral do mercado.
O volume negociado no dia ficou acima de R$ 3,5 bilhões, em linha com a média dos últimos dias. Apesar da forte valorização nesta sexta-feira, a queda acumulada da Bovespa na semana ficou em 2,53%.
Estados Unidos
O dia positivo no Brasil contrariou Wall Street, onde os índices operavam em leve baixa no fim da tarde. O governo Barack Obama informou que vai anunciar na semana que vem um pacote de ajuda para evitar que mais cidadãos americanos percam suas casas. O gasto deve ser de US$ 50 bilhões.
Além disso, depois do acordo entre senadores, deputados e a Casa Branca, ficou claro que o pacote de US$ 787 bilhões para aquecer a economia - com foco na geração de empregos - não terá dificuldades em ser sancionado pelo presidente Obama em breve. A Câmara aprovou o pacote antes do fechamento dos mercados.
De qualquer forma, o sentimento do mercado é de desapontamento com o plano de ajuda a bancos de US$ 1,5 trilhão anunciado no início da semana. A principal crítica é que o projeto não trouxe solução para o principal problema para o setor, que é a precificação dos ativos podres que estão na carteira das instituições financeiras.
Europa
No front econômico, as notícias continuaram negativas na Europa: a economia alemã encolheu 2,1% no quarto trimestre do ano passado, pior resultado entre as economias da Europa e maior contração desde 1987. Na zona do euro, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 1,5% no trimestre.
O resultado das bolsas europeias foi discreto no dia. Além dos dados econômicos, as ações do Lloyds despencaram 35% depois de a instituição informar que sua subisidiária HBOS perdeu cerca de 8,5 bilhões de libras (US$ 12,28 bilhões) no ano passsado, enquanto o Lloyds TSB teve lucro de cerca de 1,3 bilhões de libras.
O índice FTSEurofirst 300, principal referência dos mercados acionários europeus, subiu 0,61%, para 796 pontos. "O comunicado do Lloyds provocou devastação adicional no setor bancário. A atividade e os volumes estão muito fracos hoje", disse Howard Wheeldon, estrategista do BGC Partners.
(Com informações do Valor OnLine, da France Presse e da Reuters)
MERCADOS AGORA - 9:00h
Asiáticas em alta razoável, inclusive os futuros de índices. Petróleo sobe 1,5%. É hoje.
INVESTIDORES COMEÇAM A ENTENDER BARAKÃO
A Bovespa cedeu mas respeitou o suporte em 40.000 pontos. Está vendida aguardando uma definição das Bolsas dos States. Saldo de capital estrangeiro positivo no mês. Pode ser o recomeço.
As americanas operaram em baixa durante todo o dia mas no final reagiram: Dow Jones fechou estável e NASDAQ subiu o,73%. Amanhã deve ser de alta.
Se a galera gostar do plano do Obama, pode influenciar alta no Petróleo.
PETRÓLEO CAI BASTANTE MAS PETROBRÁS SE SEGURA
quinta-feira, fevereiro 12, 2009
Ações ligadas a commodities levam Bovespa à quarta baixa consecutiva
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda nesta quinta-feira (12), registrando o quarto pregão seguido de perdas. O índice Ibovespa - referência para o mercado brasileiro - teve queda de 0,84%, fechando aos 40.500 pontos. O volume financeiro negociado foi de quase R$ 3,7 bilhões.
Entre as ações mais negociadas no país, houve novamente desavalorização da Vale do Rio Doce, que registrou fortes ganhos na semana passada, com o boato de que um reaquecimento da economia chinesa aumentaria a demanda por minério de ferro. Outras ações que registraram baixas pela mudança de humor estão Usiminas, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e Gerdau.
A ação PNA da Vale liderou o volume negociado, caindo 1,61%. O ativo ON cedeu 1,88%. A CSN ON caiu 3,20%, a Gerdau PN recuou 2,95% e a Usiminas PNA desvalorizou 1,63%. Depois de ensaiar alta, Petrobras PN fechou o dia em queda de 0,40%.
A Petrobras foi mais uma vez prejudicada pelo fraco desempenho dos preços do petróleo no mercado internacional. As ações da petrolífera, que anunciou nesta quinta-feira não ter chegado a um acordo com a venezuelana PDVSA para a construção de uma refinaria no estado de Pernambuco, voltaram a registrar baixa.
Segundo o assessor investimento da Corretora Souza Barros, Luiz Roberto Monteiro, os investidores continuam embolsando os ganhos da semana passada apoiados no cenário externo negativo. A perda acumulada do índice Ibovespa na semana já é de 5,27%.
Análise
De acordo com o diretor de gestão da Banif Nitor Asset Management, Fábio Concilio Cesar, o mercado brasileiro está corrigindo alguns exageros de preço ocorridos nas últimas semanas, quando ficou evidente uma realocação de investimentos entre mercado emergentes.
Segundo o especialista, o Brasil é um dos preferidos na categoria emergentes e isso explica a rápida recuperação de preço, o descolamento com as bolsas dos EUA e Europa e a entrada de dinheiro. O saldo estrangeiro no acumulado do mês até o dia 9 de fevereiro somava R$ 2,19 bilhões.
No entanto, houve certa euforia nesse período. Cesar lembra que três meses atrás, os emergentes tinham alguma conotação de porto seguro, ou seja, seriam os mercados onde ainda ocorreria desenvolvimento econômico.
Cesar destaca que o pânico observado meses atrás não deve acontecer mais, mas os riscos implícitos no cenário externo e interno devem manter o mercado bastante instável pelos próximos dois a três meses. Com isso, o Ibovespa deve respeitar o patamar de 38 mil a 43 mil pontos.
Outros mercados
Em Wall Street o dia é bastante negativo, com o indicador Dow Jones - referência para Nova York - perdendo 3% pouco depois das 18h, perto do fechamento do mercado local. O humor não melhorou mesmo depois que as vendas no varejo surpreenderam apontando alta de 1% em janeiro. Essa foi primeira elevação em sete meses e a maior desde novembro de 2007.
Na Europa, o dia também foi negativo. O índice FTSEurofirst 300, que acompanha as principais ações europeias, caiu 1,45%, para 791 pontos. Na mínima da sessão, o indicador atingiu 784 pontos. Entre os principais mercados, o fechamento mais negativo foi em Frankfurt, onde as perdas somaram 2,7%.
(Com informações do Valor OnLine, da Reuters e da France Presse)
Entre as ações mais negociadas no país, houve novamente desavalorização da Vale do Rio Doce, que registrou fortes ganhos na semana passada, com o boato de que um reaquecimento da economia chinesa aumentaria a demanda por minério de ferro. Outras ações que registraram baixas pela mudança de humor estão Usiminas, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e Gerdau.
A ação PNA da Vale liderou o volume negociado, caindo 1,61%. O ativo ON cedeu 1,88%. A CSN ON caiu 3,20%, a Gerdau PN recuou 2,95% e a Usiminas PNA desvalorizou 1,63%. Depois de ensaiar alta, Petrobras PN fechou o dia em queda de 0,40%.
A Petrobras foi mais uma vez prejudicada pelo fraco desempenho dos preços do petróleo no mercado internacional. As ações da petrolífera, que anunciou nesta quinta-feira não ter chegado a um acordo com a venezuelana PDVSA para a construção de uma refinaria no estado de Pernambuco, voltaram a registrar baixa.
Segundo o assessor investimento da Corretora Souza Barros, Luiz Roberto Monteiro, os investidores continuam embolsando os ganhos da semana passada apoiados no cenário externo negativo. A perda acumulada do índice Ibovespa na semana já é de 5,27%.
Análise
De acordo com o diretor de gestão da Banif Nitor Asset Management, Fábio Concilio Cesar, o mercado brasileiro está corrigindo alguns exageros de preço ocorridos nas últimas semanas, quando ficou evidente uma realocação de investimentos entre mercado emergentes.
Segundo o especialista, o Brasil é um dos preferidos na categoria emergentes e isso explica a rápida recuperação de preço, o descolamento com as bolsas dos EUA e Europa e a entrada de dinheiro. O saldo estrangeiro no acumulado do mês até o dia 9 de fevereiro somava R$ 2,19 bilhões.
No entanto, houve certa euforia nesse período. Cesar lembra que três meses atrás, os emergentes tinham alguma conotação de porto seguro, ou seja, seriam os mercados onde ainda ocorreria desenvolvimento econômico.
Cesar destaca que o pânico observado meses atrás não deve acontecer mais, mas os riscos implícitos no cenário externo e interno devem manter o mercado bastante instável pelos próximos dois a três meses. Com isso, o Ibovespa deve respeitar o patamar de 38 mil a 43 mil pontos.
Outros mercados
Em Wall Street o dia é bastante negativo, com o indicador Dow Jones - referência para Nova York - perdendo 3% pouco depois das 18h, perto do fechamento do mercado local. O humor não melhorou mesmo depois que as vendas no varejo surpreenderam apontando alta de 1% em janeiro. Essa foi primeira elevação em sete meses e a maior desde novembro de 2007.
Na Europa, o dia também foi negativo. O índice FTSEurofirst 300, que acompanha as principais ações europeias, caiu 1,45%, para 791 pontos. Na mínima da sessão, o indicador atingiu 784 pontos. Entre os principais mercados, o fechamento mais negativo foi em Frankfurt, onde as perdas somaram 2,7%.
(Com informações do Valor OnLine, da Reuters e da France Presse)
quarta-feira, fevereiro 11, 2009
DOW JONES X IBOVESPA
O índice Do Jones testou de novo a área próxima a 7.800 pontos e subiu; bateu na Banda de Bollinger inferior e pode subir manhãna. Está com Divergência de Alta. Talvez quando a galera entender melhor o plano dos Bads banks, se anime a saia para as compras.
O IBOVESPA tem sinais de baixa mas pode ser aspirado pelo Petróleo e pelo Dow Jones. Situação delicada. Olho vivo.
PETROBRÁS SE SEGURA NO PETRÓLEO
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