A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) terminou o pregão em leve alta nesta sexta-feira (29), garantindo o término de maio acima do patamar dos 53 mil pontos para o fechamento conquistado na véspera.
O índice Ibovespa, referência para o mercado brasileiro, terminou o dia com baixa de 0,37%, aos 53.197 pontos, renovando o maior patamar de fechamento desde meados de setembro, época do pedido de concordata do banco Lehman Brothers, fator tido como estompim do agravamento da crise econômica.
Com o resultado do dia, o Ibovespa fechou o mês de maio com alta de 12,49%. Desde o início de 2009, a alta acumulada pelo índice brasileiro de ações é de 41,67%.
Investidores estrangeiros
O volume financeiro negociado mais uma vez foi forte, de mais de R$ 8,1 bilhões, evidenciando a presença do investidor estrangeiro na bolsa nacional. Nesta sexta-feira, a Bovespa divulgou que o saldo de dinheiro externo em suas negociações já ultrapassa R$ 10 bilhões no ano.
De acordo com o superintendente da Banif Corretora, Raffi Dokuzian, o fluxo de capital estrangeiro continua muito grande para a bolsa brasileira e o Brasil segue como um país atrativo.
Na visão do especialista, muitos investidores estão antecipando resultados corporativos melhores no segundo trimestre e que o país apresentará um desempenho melhor do que outras economias na virada para 2010
"Além do fluxo estrangeiro, outro componente importante para a bolsa tem sido a queda do juro. Nunca se viu uma taxa tão baixa em um momento de crise. A Selic pode chegar a um dígito ainda em junho. Os investidores precisarão mudar as suas aplicações em busca de remunerações maiores e partirem para ativos mais arriscado", afirmou Dokuzian.
Mercado externo
O mercado repercutiu dados divulgados nesta sexta sobre o PIB dos Estados Unidos, que mostram que a retração econômica no primeiro trimestre foi menos pesada do que se imaginava. Os dados revisados apontaram queda de 5,7%, ante a estimativa anterior de 6,1%.
A divulgação do dado final de maio da confiança do consumidor norte-americano apurado pela Universidade de Michigan atuava na ponta positiva ao subir para o maior nível desde setembro de 2008.
Depois de um início instável, as bolsas americanas também apontaram para a valorização. O índice Dow Jones, referência para Wall Street, fechou em alta de 1,15% nesta sexta-feira, enquanto o indicador de ações de tecnologia Nasdaq ganhou 1,29%.
Com informações da Reuters e do Valor OnLine
Análise dos gráficos no sábado.
4 comentários:
Senhor Humberto, a tendência da bolsa é de alta como já lhe havia cantando por aqui, os gráfistas em geral estão levando ferro porque só levam em conta os gráficos, e bolsa opera notícias, então, com a melhora econômica clara nos USA a continuar, teremos a bolsa em alta o tempo que for necessário, não importando resistências, bollinger entre outros termos técnicos, apoveitemos porque a tendência do mercado é exarcebar ainda mais a alta, visto que a ganâncias está crescendo nos investidores que estão de fora, eles não vão resistir, 70 mil pontos será pouco, Touros insaciáveis!
Pessoal mais fanfarrão que em breve vai perder a carteira de R$2000 que tem. Pr pura ignorância de não saber como se formam os preços nas Bolsas. Ô rei de araque, leia umlivro sobre Waren Buffett e vê para de dizer bobagem.
Crianças, não briguem, a verdade é que ninguém tem bola de cristal para saber o que vai acontecer, pode tanto bater nos 70 como nos 30, tudo pode acontecer, inclusive nada, agora, a continuar esta melhora, não dúvido de mais nada!
Eu tento buscar uma resposta mais MACRO,porque na verdade não é o Brasil q está melhorando. Está ocorrendo uma MEGA realocação de recursos, os MEGA TUBARõES perceberam q o dolar vair cair e ainflação vai chegar assim transferem milhões para a renda variável, ferro, pet´roleo etc.
Renato Brugger
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