A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), depois de dar sinais de força e operar em alta de mais de 2% no início da tarde, fechou em leve queda nesta quarta-feira (27). O índice acompanhou o comportamento das ações norte-americanas.
O índice Ibovespa - referência para o mercado nacional - teve baixa de 0,09%, fechando aos 51.791 pontos. O volume financeiro negociado ficou em R$ 5,3 bilhões, novamente evidenciando a presença do investidor estrangeiro no país.
O mercado brasileiro "ignorou" as incertezas das bolsas dos EUA durante boa parte do dia. Entretanto, no fim do pregão, com a piora dos índices em Wall Street, o mercado brasileiro acabou caindo para o terreno negativo.
EUA
Em Nova York, o índice Dow Jones, referência para aquele mecado, teve queda de 2,05% nesta terça-feira. O Standard & Poor's, que reúne papéis de grandes empresas, teve baixa de 1,89%. O indicador Nasdaq, de ações de tecnologia, teve perda de 1,11%.
As vendas de imóveis usados nos Estados Unidos aumentaram 2,9% em relação a março, ficando em 4,68 milhões de unidades a ritmo anual, anunciou nesta quinta-feira a Associação Nacional de Agentes Imobiliários (NAR). O resultado ficou acima da previsão dos analistas, que esperavam 4,65 milhões de vendas.
O Bank of America informou que levantou cerca de US$ 26 bilhões em capital novo e que está perto de atingir a meta de injeção de dinheiro novo na instituição exigida pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano). A instituição afirmou que está "bem perto" de atingir a meta de US$ 33,9 bilhões exigida pelo Fed.
Foco também na General Motors (GM), que está cada vez mais próxima da falência. Os detentores de títulos da dívida da companhia não aceitaram em quantidade necessária a oferta de troca dos papéis por ações.
Reportagens apontaram que a companhia a o sindicato UAW estariam costurando um novo acordo que daria 70% das ações da companhia ao governo e 20% ao sindicato. Os 10% restantes poderiam ficar com os credores da GM em uma nova oferta de troca de dívida por ações.
Com informações do Valor OnLine, da Reuters e da France Presse)
O principal motivo para a queda nos EUA foi o aumento nos rendimentos de títulos da dívida do governo americano alimentou preocupações sobre custos maiores de empréstimos para empresas e consumidores, o que poderia frear a recuperação econômica.
Na Europa, os principais índices fecharam em alta, com destaque para Paris, que subiu 0,76% nesta quarta-feira. O índice FTSEurofirst 300, principal referência das bolsas de valores europeias, fechou em alta de 0,64%, aos 870 pontos.
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